1º de janeiro um novo dia clareou, e euforia tomou conta dos 57,8 milhões de brasileiros que deram seu voto a Jair Bolsonaro, com um discurso de posse em tom conciliador ele deu ênfase à família e a religião e a palavra mais repetida foi “liberdade.” Nos primeiros dias de governo começava os desencontros com relação a tomadas de posição, sobretudo na questão na reforma da previdência social. O presidente entrou no “palco” desafinado, e precisava urgentemente afinar os seus comandados. As indefinições começavam e a insegurança em seus argumentos principalmente com relação a temas econômicos, questões como câmbio flutuante e papel do Banco Central e a abertura da economia. Indefinições essas que a principio preocuparam até mesmo os fiéis eleitores de Jair Bolsonaro. Onix Lorenzoni chefe da Casa Civil do governo Bolsonaro começou impondo o seu estilo, ou seja a sua personalidade pessoal que diante da sua função acaba se transferindo como uma das marcas do governo. Ele se destacou no Congresso por defender as 10 medidas anticorrupção proposta pelo MPF.
Paulo Guedes, o superministro da Economia, que já abarcou o Ministério da Fazendo, o Ministério do Planejamento, o Ministério do Desenvolvimento e o da Industria e Comércio. Paulo Guedes tem ainda o Conselho Monetário Nacional, e em suas mãos as tarifas de importação e exportação, e ainda o poder de empréstimo e de ação do BNDES. Algumas polêmicas a parte começaram a surgir e tomar contas de sites, páginas dos jornais e canais de TV pelas falas da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos. Damares Alves apareceu num vídeo em que fala sobre a Ciência, Igreja e Educação.
Depois de dizer também que os atuais moldes do Enem podem atrapalhar as famílias e de designar cores de roupas para meninos e meninas, Damares Alves apareceu em um vídeo em que fala sobre Ciência, Igreja e Educação. No vídeo ela ressaltou também que a Igreja Evangélica perdeu espaço nas escolas para a ciência. Chegar ao poder sem dúvida é um grande privilégio e uma grande conquista, mas como dizem os experts o difícil é se manter nele.
As expectativas do povo brasileiro são enormes, mas é preciso que o governo se afine com ele mesmo, declarações em público pautadas simplesmente pela emoção, podem ser um perigo para quem esta no poder. Nelas residem o risco da autoridade ter que retornar a público e desmentir tudo o que falou. Assim o risco do descrédito pode rondar o governo. Cogita-se no governo Bolsonaro a simplificação de impostos, e com falas desencontradas há quem diga que haverá diminuição na arrecadação dos cofres da nação.
O certo é que o governo comece logo a colocar em prática os seus projetos, principalmente no superministério da Justiça e Segurança Pública comandado pelo ministro Sergio Moro. O povo brasileiro espera muito mais que alternativas, mas ações soluções imediatas sobretudo no tocante a criminalidade, roubos, assaltos, atentados a bomba etc.
Mas para que tudo ocorra ainda que na mais perfeita ordem, o governo poderá oferecer a população um aperto de cinto e uma vasta bula com remédios muito amargos.