O vereador e membro da Comissão de Transporte Reginaldo Santos – Cidadania, esteve na manhã de quarta-feira (12) acompanhando a paralisação dos 150 trabalhadores da Transporte Coletivo Cidade de Pedra.
Os funcionários que estão preocupados com a atual situação. A única empresa de transporte coletivo da cidade fecha as portas no dia 1º de junho e até o momento ainda não existe data para uma nova licitação ou contratação provisória. Eles cobram um posicionamento da administração pública sobre a questão. “Os trabalhadores preocupados e com razão. São 150 pais e mães de família que estão prestes a perderem o ganha pão e até o momento nem sinal de uma nova operadora para trabalhar na cidade”, conta Reginaldo.
O parlamentar voltou defender o chamamento para um novo processo licitatório, mas dessa vez com algumas obrigações para o poder público. “As outas licitações foram esvaziadas por que as empresas não ficaram atraídas pelas propostas. Defendo uma licitação, onde o poder público assuma as gratuidades, passe livre, isenção ISS e que a nova empresa se comprometa com a regularidade de ônibus a cada 30 minutos, construa abrigos descentes, com qualidade e garanta os trabalhos dos atuais colaboradores da empresa Cidade Pedra”, pontua.
Licitações desertas
Há três anos, a Prefeitura tenta contratar uma nova empresa. A primeira tentativa em licitar o transporte coletivo de passageiros no município ocorreu no final de 2016, mas nenhuma empresa mostrou interesse. Em outubro de 2018, uma segunda concorrência, mas como na primeira oportunidade não apareceram interessados. Em novembro do mesmo, o poder público alterou alguns pontos do edital e tentou mais uma vez contratar uma concessionária e novamente não apareceram interessados.
Caos no trânsito
O vereador ainda destacou que sem o transporte, ruas e avenidas da cidade estão com trânsito bem mais denso e mais perigoso. “Estamos preocupados. São mais de 20 mil pessoas procurando opções para chegarem e voltarem do trabalho. É preciso um pouco de calma, atenção e cuidado, principalmente o quadrilátero central da cidade e em avenidas troncos, que já recebem diariamente trânsito pesado”.
