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sábado, novembro 23, 2024

REDES SOCIAIS – INTERNET: Liberdade ou escravidão do século 21?

O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes foi instituído com a aprovação da Lei Federal nº 9.970/2000. A data foi escolhida porque, em 18 de maio de 1973, em Vitória (ES), a menina Araceli, de 8 anos, foi raptada, drogada, estuprada, morta e carbonizada. Muito se tem falado sobre o assunto, é uma questão endêmica, que apesar de todos os esforços que tem sido feito pelas autoridades e a sociedade em geral, consegui apenas minimizar o problema mas acabau de vez com essa lamentável situação. Em décadas anteriores, infelizmente o país foi divulgado no exterior como rota do turismo sexual envolvendo crianças e adolescentes. Com o avanço tecnológico pensou-se que todas as coisas boas viriam solidificando ainda mais as bases para a união da família trazendo um bem estar para a sociedade. O lado obscuro ou desvantajoso das tecnologias sobretudo da internet é que muita das vezes ela se torna um campo de caça para predadores sexuais de crianças e adolescentes. Sem se darem conta crianças e jovens até mesmo adultos podem ser enlaçados se fornecerem informações pessoais on-line ou concordarem em si encontrarem com a pessoa com quem se correspondem, isso com certeza é uma idéia ameaçadora. Além disso as pessoas que ficam horas a fio isoladas no computador geralmente fazem pouco ou nenhum exercício e podem desenvolver doenças cardiovascular, diabetes ou outras doenças graves. Em plena Semana Nacional de Combate à Exploração Sexual Infantil, que teve início no último dia 18 de Maio, viu-se em todo país uma intensa movimentação nos estados e municípios. Estados e municípios movimentaram as suas campanhas a favor do tema, com intensa participação das entidades de Direitos Humanos, Ministério Público, universidades escolas públicas e particulares. Inúmeras palestras , debates sobre a temática, distribuição de panfletos chamando a atenção de toda a sociedade brasileira para esse gravíssimo problema social que arrasa famílias inteiras. Uma mancha indelével paira sobre o Brasil. Em Rondonópolis houve adesões a causa através da Secretaria de Educação do Município, que tem a frente a primeira dama Ana Carla Muniz. O evento reuniu dezenas de diretores de escolas, profissionais da saúde e da Assistência Social do município, além de diversos representes e autoridades de outros órgãos sociais, ligados a defesa dos menores. Foi lançada na Câmara Municipal de Vereadores no último dia 12, a campanha “Faça Bonito” – proteja nossas crianças e adolescentes. Especialistas no assunto chegaram a conclusão através de pesquisa que a utilização exagerada e indiscriminada da comunicação pela internet, entre os jovens ou através de celulares, em alguns casos não está sendo legal nas formas da lei e não tão construtiva. invadido com o amplo uso de coisas como computadores, aparelhos de TV, aparelhos de Som, celulares e outros meios mais atualizados. Não há dúvidas de que a tecnologia está presente nos quatro cantos da terra cruzando fronteiras entre ricos e pobres, idosos, jovens e crianças. A invasão tecnológica hoje é tão evidente especialmente no uso de aparelho celular em que com mais modernos a pessoa pode acessar a Internet, enviar e receber e-mails, mensagens de texto, ver TV, ouvir músicas, baixar filmes, tirar fotos, usar GPSs e claro fazer uma ligação. Segundo o jornal norte americano The Washington Post comenta: “hoje há um celular para cada duas pessoas na terra, pelo menos 30 países têm mais celulares do que pessoas, de facto nunca antes uma tecnologia teve uma difusão global tão rápida na história humana. O fato arraigado na consciência de muitos pais e educadores, é que eles estão preocupados com o tempo, com o dinheiro que os jovens em especial gastam para o uso de aparelhos tecnológicos e alguns possíveis perigos que advêm destes aparelhos. A tecnologia da comunicação tem sido explorada de muitas formas, muitas das quais de maneira negativa. Nós temos algumas desvantagens no acesso a tecnologia moderna. Por exemplo, ao utilizarem algumas redes sociais por meio de computadores com internet alguns jovens se evolveram em uma intimidação eletrônico ou seja usaram a internet para assediar, zombar, intimidar, humilhar, espalhar calúnias e falsificar a identidade própria e de outros. O envio de fotos obcenas, e outros conteúdos capazes de influir negativamente no caráter dos envolvidos nessa comunicação, situação oportuna para os pedófilos de plantão. O Disque Direitos Humanos (Disque 100) recebeu 21.021 denúncias de violações de direitos humanos de crianças e adolescentes no primeiro trimestre deste ano. Os números representam uma queda de 1,6% em comparação ao mesmo período do ano passado, informou o ministro da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), Pepe Vargas. Em relação ao perfil, 45% das vítimas eram meninas e 20% tinham entre 4 e 7 anos. O Brasil precisa urgentemente erradicar essa situação vergonhosa que mancha a nossa sociedade, sem contar que esse tema repercute frequentemente em toda a imprensa mundial. 

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