Os recenseadores que estão colhendo dados para o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em Rondonópolis estão enfrentando um problema com relação a condomínios e prédios fechados, pois os mesmos não estão conseguindo entrar nesses ambientes e tampouco receber alguma informação desses moradores.
Segundo o chefe do IBGE na região sul, Carlos Antonio Neto Santos, 70% do trabalho do Censo 2010 já foi realizado e ainda faltam 20% da zona rural e 10% a ser completado nos condomínios do município. “O trabalho do IBGE é um trabalho que beneficia o município. Porém vem encontrando resistência por parte dos moradores de prédios e condomínios, as pessoas devem colaborar, receber os recenseadores e responder os questionários”, alertou o chefe do Instituto.
Carlos Antônio explicou que além da dificuldade do censo ser feito nesses condomínios, outro obstáculo encontrado é com relação ao questionário socioeconômico, principalmente quando a pergunta é a de qual o salário do morador. Segundo ele, as pessoas têm medo de falar o quanto ganham. “ O IBGE não quer fiscalizar ninguém, quer levantar as condições econômicas do município, porque quem calcula as riquezas do Brasil é o IBGE, fazemos o levantamento de tudo e através desses levantamentos é que os recursos federais são liberados para os municípios”, alertou Carlos Antonio.
O último censo foi realizado em 2007 e segundo dados apontados fornecidos pela agência de Rondonópolis, nesse ano, foram contados 172.783 mil habitantes no município.
Ainda conforme dados do IBGE, em 1960, Rondonópolis contava com apenas 22.302 habitantes, já em 1970, esse número foi para 50.594, em 1980, a população era de 81.366. Em 1991, os apontavam 126.627, em 2000, os habitantes foram para 150.227 e em 2007, esse número chegou a 172.783 mil.
De acordo com Carlos Antonio, a estimativa é que em 2010 haja uma média de 181.902 habitantes, no entanto, esse ainda não é o número exato do censo, tendo em vista que o mesmo só será finalizado no dia 31 de outubro e esses dados serão divulgados após a reunião da comissão que é formada para avaliar esses dados.
Da Editoria
Recenseadores enfrentam dificuldades em entrar em prédios e condomínios
