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quinta-feira, novembro 21, 2024

Quatro anos depois

Neste domingo, independente do que ocorrer, é um dia sim para comemorar, pois mais uma vez, nós brasileiros estaremos exercendo o nosso direito, quase que sacrossanto de votar, em mais um processo eleitoral.

Vale destacar, que votar para presidente do Brasil, da forma direta, é uma grande conquista, após os chamados anos de chumbo, da ditadura militar. O interessante é que somente em 1989, após a ditadura que começou em 64, o brasileiro pode ir às urnas para escolher o seu presidente. Neste período de mais de 30 anos, nunca um resultado foi contestado, e sempre respeitado.

Na primeira eleição direta, em 89, a disputa foi acirradíssima entre Fernando Collor de Mello e Luiz Inácio Lula da Silva, decidida em um segundo turno eletrizante, ainda no famoso voto no papel. Naquela disputa havia nomes históricos como Aureliano Chaves, Leonel de Moura Brizola, Paulo Salim Maluf, Enéas Carneiro, Marronzinho, Roberto Freire, Ronaldo Caiado, dentre outros. A vitória de Collor foi inconteste. Depois foi a vez de vermos Fernando Henrique Cardoso vencer por duas vezes, também sem contestação e Lula ser eleito em 2002, reeleito em 2006 e ainda eleger Dilma em 2010 e 2014, também em eleições limpas. No ano de 2018, ascendeu ao Poder, também pelo voto direto e eletrônico Jair Messias Bolsonaro, outro vencedor sem qualquer tipo de contestação entre os vencidos.

B o l s o n a r o teve muitos méritos, pois tirou do Poder, o PT que dominou as eleições de 2002 a 2018. No entanto, antes mesmo da abertura das urnas, mesmo sem saber o resultado, o atual presidente vem criticando o processo eleitoral e colocando em dúvidas um possível resultado das eleições. Trata-se de algo, que no primeiro momento, parece improvável. Pois é um modelo que funciona muito bem e vem ao longo dos anos melhorando ainda mais. Acreditamos que independente do resultado, Bolsonaro e Lula deverão entender que a vontade popular, mais uma vez , prevaleceu.

O que deve ser medido e levado em consideração é que o povo escolheu o que ele pensa ser melhor no momento. Caso erre, basta esperar e defenestrar quem está na cadeira de presidente, quatro anos depois; simples assim.

 

Da Redação

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