Que o trânsito da nossa cidade precisa de um choque de gestão isso é fato e percebemos que a atual, mais precisamente o secretário Lindomar Alves, tem feito a parte dele. Estamos vendo aos poucos, o secretário colocar a mão em verdadeiros vespeiros, mas resta saber se ele vai se ferir ou não. Um exemplo é o trabalho que começou a ser feito, em parceria com a Polícia Militar de Mato Grosso para colocar em breve na cidade o funcionamento da chamada blitz da Lei Seca, que visa principalmente à circulação de motoristas que beberam acima do permitido da Lei. A medida, apesar de polêmica, não deixa de ser necessária, pois está claro e evidente, que os acidentes, à noite e nos finais de semana tem aumentado em nossa cidade. O motivo de uma parcela considerável deste tipo de ocorrência é a combinação perigosa, de direção com o álcool.
E o pior esses acidentes costumam ser graves e consequentemente geram vítimas com quadros graves de fraturas, na maioria das vezes. No atual quadro, isso, no mínimo, significa que a vítima, vai precisar ser atendida pelo Hospital Regional, que tem uma estrutura, hoje, pequena, se comparado ao número de acidentes que vemos na cidade nos últimos meses. O quantitativo de leitos, para atendimento de acidentados, não vai conseguir atender a demanda, caso esses números ainda continuarem em elevação. Aliado a isso é preciso também esclarecer que a bebida é apenas um dos inúmeros motivos que colaboram com esses números em franco crescimento.
Podemos dar também como exemplo o desrespeito constante às Leis básicas do trânsito, que vai desde o uso do cinto de segurança, até, por exemplo, o abuso de velocidade ou até mesmo um furo de sinal, ou até mesmo, uma invasão de uma via preferencial. Em muitos casos, a população reclama de quando há um arrocho da fiscalização. No entanto, no atual quadro, infelizmente a saída, para salvar vidas, vai ter que ser essa. Pois de outra forma, podemos entrar em um caos e ver o nosso trânsito se transformar em uma verdadeira guerra, sem vencedores ou até mesmo vencidos. Ou seja, se nada for feito, todos nós vamos perder.
Fonte: Da Assessoria
