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sexta-feira, novembro 22, 2024

Quando o Carnaval chegar ao fim

O Carnaval é talvez, a maior festa popular do Brasil, apesar das mudanças que acontecerem no país nos últimos anos, a festa de Momo aos poucos está perdendo o caráter popular e a cada dia mais elitizada. Os famosos carnavais populares , na realidade, chegaram ao fim. Primeiro que tratava-se de uma conta que nunca foi de graça, a festa do povo, tinha custos e quem paga, ou pagava, na maioria das vezes era o próprio povo. Vale destacar que muitos gestores sabiamente perceberam que o carnaval bancado com o dinheiro público, além de desgastes estava gerando custos, que em muitos casos fugiam o orçamento programado e mandando a conta para quem paga o imposto, no caso o trabalhador. Temos que deixar claro que não somos contra o carnaval como festa da cultura e da música brasileira, e sim como ele passou a ser nos últimos anos, uma festa grandiosa, mas que paga com o dinheiro do povo. No entanto, a decisão de muitos gestores de apoiar a festa via iniciativa privada e deixar os recursos para bancar o carnaval para a saúde e educação é sem dúvida acertada, pois o povo precisa de festa sim, mas necessita também e com um grau de necessidade maior de mais saúde, segurança e educação. Vale lembrar que além dos gastos com a festa em si; o Poder Público acaba gastando mais com a saúde, pois nos dias de carnaval os PAs das cidades ficam lotados, em razão da bebida nas festas e os acidentes que passam de certo modo a ser uma constância. Talvez o ideal seria buscar o meio- -termo que é dar sim diversão para todos, mas dentro de uma dosagem em que não onere os cofres públicos e também não cause problemas na cidade.Também vale destacar que o Carnaval pode ser também uma forma para que as pessoas podem também gerar mais renda, pois o comércio de roupas festivas, comidas e bebidas. Por outro lado, o grande feriado prolongado que virou o Carnaval começando na sexta e terminando na quarta-feira, precisa ser revisto. A festa é válida, mas o Brasil não pode e nem deve parar por tanto tempo. Mais uma vez, defendemos o meio termo, é preciso sim o feriado, mas em uma dosagem menor, pois quando o Carnaval chegar o fim, as contas não param.

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