O governo brasileiro quer encetar um plano de ajuste fiscal de cerca de R$ 80 bilhões que vai além de cortes de gastos, em uma tentativa de atingir a meta fiscal deste ano de 2015. O ministro da fazenda Joaquim Levy defendeu em particular a aprovação de medidas provisórias que mudam regras de acesso a benefícios trabalhistas para gerar economia de R$ 18 Bilhõespor ano.
Esse é um dos caminhos, o corte de gastos no governo federal,temos outros, e para atravessá-los temos que contar com a boa vontade por parte de todos os setores do governo, e das autoridades em geral, ou seja fazer chegar os investimentos na educação, saúde, tecnologia, meio ambiente, cultura e esporte. O governo não pode apenas estar governo, mas tem que ser governo, e assim os projetos começam bem e terminam bem. Do contrário começam mal e terminam não se concretizando.
O que é falado de manhã à tarde já não se sustenta mais, é o jeito Brasil de ser, esperamos que mude, e queessa calamidade que atinge em cheio a saúde e outros setores tenha fim. Nesse mar universal de crises que se instalou no país, a corrupçãoficou escritanuma página negra indelével gravada na história da nação.
Há quem aposte também na produtividade agrícola como um dos pontos para a saída dacrise econômica brasileira. E quem aponta esse caminho é nada mais nada menos do que diretora executiva do Banco Mundial Sri MulyaniIndrawati. No entender da especialista, esse é um momento de grande desafio para muitos países inclusive para o Brasil, que tem um cenário econômicoglobal desfavorável, e por isso precisa desacelerar a economia. Ela insisteque os governos precisamgarantir uma proteção às populações mais vulneráveis e invistam em produtividade.
O atual período é visto como de reconstrução de um “momentum” do crescimento econômico, e por isso está requerendo sim ajustes fiscais. Defende que essa atuação mutativa deve ser feita seletivamente priorizando os gastos, protegendo os mais vulneráveis, já que os gastos sociais são importantes para os pobres.
A sugestão de Sri MulyaniIndrawat, é que as receitas sejam ampliadas e haja prioridade nos gastos naquilo que é mais importante, para assegurar o crescimento e a sustentabilidade, questões essas importantes para que o Brasil faça o seu ajuste fiscal.Se observarmos sobre o conceito da diretora executiva do Banco Mundial, o Brasil está no caminho certo,só o Estado de Mato Grosso tem a sua safra prevista 2014/2015 em torno de 49 a 50 milhões de toneladas.
A safra de grãos soja milho no país 2014/2015 supera a casa dos 202,18 milhões de toneladas, segundo pesquisa da Conab “Companhia Nacional de Abastecimento.” O volume é de 4,5% superior a safra passada, o que representa 8,75 milhões de toneladas a mais do que o registrado anteriormente.
O PIB brasileiro apresentou uma leve alta de 0,1% em relação ao trimestre anterior (dado divulgado pelo IBGE). Os economistas consideram que o Brasil saiu da “recessão técnica,” em valores correntes, o PIB atingiu R$ 1,289 trilhão (US$ 515 bilhões de dólares).
Os pequenos, a exemplo da agricultura familiarampliaram o seu espaço, a atividade realizada por pequenos proprietários rurais tem como mão de obra essencialmente o núcleo família. Essa modalidade vem crescendo no Brasil,não podemos nos esquecer do pequeno produtor, que abraçauma expectativa bem otimista para o setor, entre julho de 2014 e janeiro de 2015 período em que foram acessados 16,5 bilhões em crédito.
A agricultura familiar tem buscado uma extensão ainda maior no projeto agregando 10 países do Mercosul, com o objetivo de integrar os jovens, numa troca de experiência no Curso de Formação para Jovens Rurais da Agricultura Familiar. O curso realizado em Brasília, teve a participação de46 jovens vindos da Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Costa Rica, Equador, Nicarágua, Paraguai, Uruguai e Venezuela, passaram recentemente por essa experiência.
Temos um outro segmento que aciona a nossa agricultura, o chamado setor secular,aqueles que geralmente plantam hortifrúti seguindo atradição de família. Membros integrantes de famílias japonesas em sua maioria residentes no sudeste e no sul pela colônia alemã. Eles geralmente terceirizam a sua produção ou a família toda vai para as feiras venderem os seus produtos.
Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, através da EMBRAPA “Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária”o setor pesquisa tem apresentado um quadro cada vez mais favorável para os pequenos agricultores, e evolui a cada ano. É o resquício da volta do homem e sua família ao meio rural.
A distribuição de renda com mais justiça social seria o caminho do retorno tão sonhado pela população, fato que influenciaria diretamente na qualidade de vida dos cidadãos. O crescimento da inflação tem corroído os salários dos trabalhadores, o aumento dos combustíveis, das taxas de crédito, os aposentadossofrem com o famigerado fator previdenciário que encolhe dia a dia os seus salários. O “FP”fator previdenciário está na pauta do dia fazendo mais um aniversário por não ser votado no Congresso Nacional.
Ainda temos o grande vilão no Brasil, a sobrecarga de impostos, segundo o impostômetro, o brasileiro deixou aos cofres do governo de 01 de Janeiro de 2015 a 3 de Março de 2015 um montante de R$ 4 bilhões e 100 milhões de reais. Tamanha carga tributária tem sido suportada pelos trabalhadores, e pela sociedade em geral.
Diante de todas essas mazelas, os grandes e pequenos se encontram nesta terra maravilhosa em que plantando tudo dá, os produtores continuam cumprindo a sua missão, trabalhandoincansavelmente fazendo chuva ou fazendo sol. Até os orgânicos estão na pauta produtiva do Ministério da Agricultura, despertando um grande interesse dos produtores, principalmente no setor de hortifrúti. Essa é uma alternativa a mais para aumentar a renda do pequeno produtor.Temos tudo e muito maisa ser preservado e praticado em quantidade e qualidade para que o país possa sair da crise. Em outras palavras, a extensão territorial é grande e sobra espaço para a produção da agricultura familiar.
A sociedade brasileira vem fazendo a sua parte, sabe que a corda arrebenta sempre do lado mais fraco,é o povoquem vai pagar a conta. Mas da mesma forma sabe que os setores agrícola, agropecuário, científico e tecnológico podem caminhar bem, assim como a saúde e educação também podem caminhar juntas e muito bem superando as dificuldades há tempo.
A recessão e a inflação as duas grandes palavras mais ditas nos momentos decrise,são as primeiras inimigas da estabilidade econômica. Recessão e inflação às vezes ficam um pouco longe da compreensão popular, mas é bom relembrar aqui os seus significados;
A recessão é uma fase de contração no ciclo econômico, isto é de retração geral na atividade econômica por certo período de tempo.A inflação é um conceito que designa o aumento continuado e generalizado dos preços dos bens e serviços. No sentido literal, o termo inflação significa o efeito de inflar ou inchar.
O aumento de preços é verificado na grande maioria dos bens, e não só em alguns. Há uma acentuada diminuição do poder de compra, devido a vários fatores, como exemplo o rendimento salarial que não sofre alteração. Caros leitores ninguém deve desejar o caos ao próximo, a população brasileira faz a sua parte, e espera ansiosamente que os governantes façam a deles. Entendemos que esse seja o melhor caminho para que o Brasil saia dessa grave crise.
Da redação
