Mato-grossense, com passagens marcantes na cidade de Cáceres, pertencente a uma família de esportistas, pai famoso no futebol do nosso estado e do país. Fala sobre a sua infância maravilhosa em Cuiabá, e cita o nome de pessoas que para ele são admiráveis em Rondonópolis.
Jornal Folha Regional; De onde vem o nome Pindu?
Prof. Pindu; Pindu vem do meu avô, é de origem indígena e quer dizer menino bom, o meu nome de batismo é Luiz Carlos Silva Gonçalves.
JFR; Como foi a sua infância, você já se vislumbrava como esportista, e se imaginava jogando num time profissional ?
Prof. Pindu; A minha infância foi normal, eu meus irmãos Carlos Augusto, Carlos Eduardo, Tânia, Carlos Macaco, Kleber Leite e Jorge Luiz. Sempre fomos apaixonados por futebol, sempre jogávamos com grande alegria, foi uma infância muito feliz. Nós agradecemos muito a minha mãe Conceição Silva, que sempre esteve ao nosso lado e nos deu amor e carinho. Aos 10 anos comecei a trabalhar em uma empresa na função de Office boy, e sempre tive um sonho ser um dia jogador de futebol profissional.
JFR; Qual a influência do seu pai na sua vida profissional?
Prof. Pindu; Meu pai teve uma grande influência na minha vida profissional, Benedito Severo Gonçalves, conhecido nos meios esportivos como Leônidas, era jogador profissional ficou famoso no Brasil inteiro. Jogou no Mixto, no Botafogo do RJ com o Nilton Santos (capitão da seleção brasileira), jogou com Heleno de Freitas no Atlético Mineiro. E posteriormente retornou a Cuiabá.
JFR; Quais os motivos que levaram você, seu pai e familiares a vir para Rondonópolis?
Prof. Pindu; Nós chegamos a Rondonópolis no ano de 1975, viemos a convite do senhor Lamartine da Nóbrega, ele era um dos diretores do União, e convidou meu pai para ser o treinador. Ele transformou o União num grande time profissional, trouxe nomes como Ruiter, Gilson Lira, e eu que já estava despontando no cenário futebolístico profissional em Cuiabá.
JFR; Além de grande craque, e grande jogador do União como foi a sua trajetória esportiva e social em Rondonópolis ?
Prof. Pindu; Fiquei no futebol profissional em Rondonópolis de 1975 a 1984, depois desse período passei a trabalhar na comissão técnica do time, Tive várias funções, fui treinador, preparador físico, preparador do goleiro e assistente técnico. Na minha juventude a minha trajetória social em Rondonópolis, nós tínhamos vários tipos de lazer freqüentávamos a ABR, aqueles que gostavam da pescaria não faltava espaço. Foram momentos muito saudáveis.
JFR; A política mudou sua vida, de que forma?
Prof. Pindu; Em 1989 o então prefeito j. Barreto me convidou para ser administrador do Estádio Luthero Lopes (antigo estádio) fiquei no cargo de 1989 a 1992. Fui também assessor do ex vereador Reginaldo Santos (Gudo). Em 2003 e 2004 fui reconduzido novamente a direção do Estádio na gestão do então prefeito Percival Muniz. Em 2005 até 2012 no gabinete do Dr. Hélio Pichione, fiquei ausente em 2013 e retornei agora em 2014 com o vereador Hélio.
JFR; Professor Pindu, cite algumas personalidades que você admira pelo talento e trabalho desenvolvido em favor da sociedade rondonopolitana.
Prof. Pindu; Quero parabenizar pelo grande trabalho realizado nos meios radiofônicos de Rondonópolis o amigo Antonio Carlos, e o padre João Paulo pelo incansável trabalho de evangelização católica em Rondonópolis e região.
JFR; Pindu, muito grato pela entrevista.
Redação: Denis Mares
Professor Pindu “O União faz parte da minha vida”
