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sábado, novembro 23, 2024

Privacidade invadida

O mundo moderno nos coloca, diante de algumas novidades, muitas delas desenvolvidas para dar mais qualidade de vida ao ser humano, no entanto, o mau uso das novas tecnologias tem trazido problemas em diversos setores. Um caso são os telefones celulares, que a principio virou um dos mecanismos mais usados, em termos de comunicação pelo ser humano. O que ocorre é que o celular também tem sido usado para uma forma de comunicação que não pode ser considerada a mais adequada, em diversas oportunidades. Uma delas é a espionagem, portátil, com diversas funções que vão desde a gravação de áudio, até imagens, o celular tem invadido o submundo da espionagem, tanto na área industrial como na área de segurança das superpotências e gerado desconforto. No entanto, o aparelho também virou um dos principais canais de comunicação dentro de presídios e cadeias, não somente do Brasil, como do Mundo. Hoje, principalmente, nos grandes presídios do país, presos de alta periculosidade como, por exemplo, os comandantes do tráfico no Rio de Janeiro, ainda estão ativos no mundo do crime, mesmo estando presos, graças à maravilha tecnológica que é o telefone celular. O resumo é que não conseguiram ainda uma tecnologia realmente eficiente para barrar de vez o sinal do celular dentro dos presídios brasileiros, os chamados bloqueadores de sinal, funcionam em alguns casos, mas não é suficientemente completo a ponto de barrar por completo todo e qualquer sinal. A Justiça tem reconhecido que pouco, ou quase nada, pode ser realmente feito para barrar de uma vez por todas o celular das cadeias e presídios do Brasil. No entanto, o usuário comum do telefone celular pode estar ainda exposto a uma outra situação, a ter sua privacidade e dados invadidos. Hoje, existem aplicativos, que conseguem resgatar dados do celular, mesmo com senhas e serviços de proteção. Com isso, todos nós estamos sujeitos a ter a nossa vida pessoal invadida, pois muito do nosso dia-a-dia no mundo moderno está guardado e arquivado nos nossos telefones celulares, o invasor pode ter acesso a fotos, a ligações e principalmente à transferências e senhas bancárias. Existem até sites especializados que divulgam sem custos dados do cidadão, que em grande parte são pegos e tirados de telefones celulares. Portanto, ainda é cedo para dizer, mas é preciso que as autoridades comecem a estudar mecanismos para controlar a invasão de dados em celulares.

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