Nininho destacou que a Assembleia fez o possível para que os servidores ganhassem ao máximo nessa disputa pelo RGA e lembrou que inicialmente não haveria reposição nenhuma, mas que a porcentagem agora conquistada foi costurada pelo Parlamento.
Nesta quarta-feira (29), a Assembleia Legislativa aprovou em definitivo e por maioria, o Projeto de Lei do Governo do Estado que fixa a forma de pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores públicos. O substitutivo integral apresentado pelo governador Pedro Taques (PSDB) prevê 7,36%, dos 11,28% da RGA em três parcelas, 2% no mês de setembro deste ano e 2,68% nos meses de janeiro e abril de 2017, respectivamente.
O primeiro-secretário, Ondanir Bortolini (PSD), Nininho, deixou claro que a Assembleia Legislativa sempre esteve aberta ao diálogo com relação aos servidores do Estado. Ele falou ainda sobre os últimos reajustes de salários. Durante a sessão, o parlamentar teve dificuldade para falar na tribuna, era interrompido a todo o momento pelos servidores e pediu várias vezes para que o presidente Guilherme Maluf (PSDB) determinasse que segurança esvaziasse a galeria para ele concluir a fala.
“Em outras oportunidades, não deixamos chegar nesse ponto que vemos hoje aqui. Isso é uma casa de leis. É um direito reivindicar, se manifestar, mas tem que ter educação e respeito. Fico indignado quando servidores tratam esta Casa dessa forma”, disse.
Nininho destacou que a Assembleia fez o possível para que os servidores ganhassem ao máximo nessa disputa pelo RGA e lembrou que inicialmente não haveria reposição nenhuma, mas que a porcentagem agora conquistada foi costurada pelo Parlamento. “Não somos contra o aumento do servidor, pelo contrário, nós somos a favor. Construímos juntos uma proposta melhor”, defendeu.
"Esta Casa de Leis já aprovou na legislatura passada reajustes salariais, que representam uma das grandes conquista dos servidores deste estado, conquistas mais que merecidas. Sempre estivemos aqui apoiando os servidores”, ressaltou Nininho.
"Nós gastaríamos de aprovar um projeto com reajuste de 11%, mas não seria responsável fazer isso, não estaríamos agindo correto com os servidores, que são os maiores colaboradores do nosso estado hoje. O reajuste integral acarretaria, sem sombra de dúvidas, no atraso no pagamento dos servidores, que tem seus compromissos e precisam receber os seus salários todo mês para viver com dignidade", completou.