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quinta-feira, novembro 28, 2024

Presidente da Fecomércio-MT participa do lançamento do programa Nota MT Teatro para bebês é atração do Sesc neste final de semana em Rondonópolis

Sucesso junto ao público infantil, o espetáculo Achadouros – Teatro para bebês, concebido especialmente para crianças de 6 meses a 3 anos de idade, circulará nas cidades de Primavera do Leste, Alta Floresta e Rondonópolis no estado do Mato Grosso. Serão doze apresentações gratuitas entre os meses de maio e junho de 2019, com patrocínio da Petrobrás Distribuidora S.A.

Sob a direção de José Regino, o espetáculo traz para a cena as atrizes Caísa Tibúrcio e Nara Faria, que convidam o público a se aventurar com elas em seu “quintal imaginário”. Num pequeno cercado de madeira, envoltas em mais de 4 mil sacolas plásticas que compõem o cenário, as atrizes conduzem os espectadores a uma arqueologia das memórias da infância e apresentam a cada um a possibilidade de escrever sua própria história. Por meio de encenação poético-teatral e da exploração da linguagem não verbal, a peça propõe uma reflexão sobre a chegada do ser humano ao mundo e sobre sua capacidade transformadora e criativa.

Livremente inspirado no livro Memórias inventadas – para crianças, do renomado poeta Manoel de Barros, Achadouros – Teatro para bebês é resultado de um trabalho autoral desenvolvido em Brasília, em agosto de 2015, num processo de criação colaborativa entre Regino, Caísa e Nara. Em cena, as descobertas acontecem dentro de um universo que é a própria metáfora da vida, com o nascimento, encontros e frustrações. Ao mesmo tempo, a dramaturgia traz à tona o mundo invisível e mágico, que extrapola a consciência cotidiana e ingressa no campo das sensações e emoções comuns à humanidade.

Durante o processo de criação, os idealizadores estudaram e mergulharam no universo infantil em visitas a uma creche. O resultado desse aprendizado foi essencial para a montagem. “A primeira infância é um lugar onde o jogo poético surge de brincadeira. Nela, encontramos fecundo material para o ‘fazer artístico’, pois, nessa fase, o espanto com as coisas ‘óbvias’ da vida é evidente. As crianças estão em ‘estado de poesia’, a linguagem e o corpo estão ainda brincando na sua formação”, afirma José Regino. O diretor traz, em sua bagagem, a experiência de outros projetos teatrais para crianças da primeira infância e bebês, como Panapanã e Alma de Peixe.

Desde a sua estreia em Brasília, em agosto de 2015, a peça integrou a programação de diversos festivais brasileiros e encenou em teatros e creches do Distrito Federal e outros estados, como São Paulo, Paraná, Goiás, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso e Pernambuco. Foi contemplado com o Prêmio SESC do Teatro Candango 2015 como Melhor Espetáculo Infantil, além de ter recebido Menção Honrosa do 4º Prêmio CBTIJ de Teatro para Infância 2017.

Em cada sessão do espetáculo haverá uma ação de formação de plateia com o público presente, desde a entrada, apreciação do espetáculo e bate-papo com a equipe no final. Além das apresentações o projeto oferecerá, em cada cidade, a oficina Desmontagem artística ministrada pelo diretor José Regino, com o objetivo de abordar os princípios e condutas utilizados para a construção teatral dirigida à primeira infância, tendo como referência básica o processo de montagem do espetáculo. O projeto ainda prevê um intercâmbio cultural com um grupo local de cada cidade: Teatro Faces de Primavera do Leste, Teatro Experimental de Alta Floresta e Cia Art’Arteiros de Rondonópolis. Todas as atividades serão gratuitas graças ao Programa Petrobras Distribuidora de Cultura.

O Programa Petrobras Distribuidora de Cultura é uma seleção pública que tem como objetivo contemplar projetos de circulação de espetáculos teatrais não inéditos, em parceria do Ministério da Cultura. No último edital foram investidos 15 milhões de reais. Ao todo, foram escolhidos 57 espetáculos, representantes de todas as regiões do país, com apresentações em todos os estados.

Toda apresentação disponibilizará equipamentos e profissional de tradução simultânea em audiodescrição para 10 deficientes visuais. O trabalho de audiodescrição transforma imagens em palavras, possibilitando que cenários, figurinos, personagens e ações sejam conhecidos pelas pessoas com deficiência visual.

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