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domingo, novembro 24, 2024

Presença das mulheres é maioria na Universidade do Estado

presença de mulheres em cursos de graduação, pós-graduação, docência e em cargos administrativos na Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) é marcante.

Somente este semestre, 585 acadêmicas se formaram pela Unemat, representando 60% do total de graduados nos campi de Alta Floresta, Alto Araguaia, Barra do Bugres, Cáceres, Colider, Juara, Nova Xavantina, Pontes e Lacerda, Sinop e Tangará da Serra.

Na pós-graduação, 66% das 166 vagas ofertadas em mestrados institucionais são ocupadas por elas. Em áreas como Educação, o sexo feminino representa 90% das turmas, ocupando 18 das 20 cadeiras existentes no programa. Já em Linguística, são 21 mulheres e apenas 3 homens.

Até mesmo áreas consideradas predominantemente masculinas, como Ambiente e Sistema de Produção Agrícola, mulheres estão em 13 das 22 vagas ofertadas. São maioria nos sete cursos de mestrado que já têm turmas em andamento. "Só nós mulheres conseguimos aliar competência, elegância e charme no árduo processo de produção de ciência em nosso País", afirmou a pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação, Áurea Regina Ignácio.

A maior qualificação feminina vem refletindo na ocupação progressiva de postos no mercado de trabalho. No quadro efetivo docente, são 332 professoras e 337 professores. Já como profissional técnico-administrativo, são 183 mulheres e 236 homens concursados.

Na Unemat, elas também exercem importantes cargos de gestão. Dentre as sete pró-reitorias existentes, três são coordenadas por mulheres. As pastas de Ensino e Graduação, Extensão e Cultura, e Pesquisa e Pós-graduação são ocupadas respectivamente pelas professoras Ana Di Renzo, Leila Cristiane Delmadi e Áurea Regina Ignácio. Além disso, a Coordenadoria de Concursos e Vestibulares (Covest) também tem na direção uma mulher, a professora Ivanete Parzianello Carvalho.

Ana Di Renzo, de Ensino e Graduação, destaca que a participação feminina vem crescendo na instituição seja como professoras, pesquisadoras, funcionárias e acadêmicas, demonstrando a capacidade de ocupar espaços.

Na sua avaliação o fato de no Brasil termos uma mulher como presidenta faz com que outras mulheres também se sintam capazes de fazer outras coisas que antes não eram feitas por mulheres. “Esses exemplos motivam as mulheres a demonstrar a capacidade administrativa que temos”, afirma.

Para o reitor Adriano Silva, a presença feminina em cargos de direção é natural, porque demonstra a capacidade das mulheres em evoluir tecnicamente e de estar em pé de igualdade com os homens para funções de comando. “As mulheres estão se qualificando, se tornando cada vez mais competitivas e competentes”, afirma.
Fonte:Ass. Governo do Estado

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