Prefeitura de Rondonópolis garante cirurgias de tireóide com a contratação de especialista

Valdeny Silva de Almeida Arruda (52) que é moradora do Jardim Gramado e convive com os sintomas desagradáveis da tireóide e esperava pela chance de uma cirurgia há três anos, agora confia que o problema vai ser resolvido e pode voltar a ter uma vida normal. Ela faz parte do grupo de pacientes atendidos pelo cirurgião de cabeça e pescoço, contratado pela prefeitura de Rondonópolis para colocar fim à fila de espera pelas cirurgias de tireóide, cisto, tumores e cânceres nessas regiões do corpo.
A paciente conta que descobriu a doença durante uma consulta no posto de saúde da comunidade. Em seguida foi encaminhada para fazer a cirurgia em Cuiabá, mas não conseguiu. E a partir daí passou a sofrer cada vez mais com os sintomas que a impedem de dormir bem e ainda contribuem com a obesidade. A chegada do cirurgião Carlos Henrique Fortes Pereira que começou a realizar as cirurgias no mês de agosto, renovou as esperanças de Valdeny. “Fazer essa cirurgia aqui mesmo é uma benção”, diz.
Vítima de um câncer raro, Manoel Nascimento (45) se surpreendeu com a ligação telefônica vinda do Centro de Especialidades e Apoio Diagnóstico Albert Sabin – Ceadas, chamando para avaliação médica e a cirurgia esperada desde 2012. Ele conta que já retirou seis tumores da cabeça e ainda precisa se livrar de um sétimo. “Eu já havia desistido. Nem esperava mais por essa cirurgia. Mas, fui surpreendido com o telefonema. Agora acho que vai dar certo”, aposta.
Pacientes de Rondonópolis são beneficiados pela primeira vez com as cirurgias de tireóide e outras doenças na região da cabeça e pescoço graças à decisão do prefeito Percival Muniz e da secretária de Saúde do Município, Marildes Ferreira, de contratar o médico especialista para colocar fim à fila de cerca de 180 pessoas que esperavam pelo procedimento, além dos pacientes novos que surgiram nos últimos meses.
O médico Carlos Henrique conta que realiza cerca de 15 cirurgias por mês, pela parceria da prefeitura com a Santa Casa. “O problema maior da tireóide é o risco de ser um câncer. Por isso é necessário agir para evitar complicações. A implantação das cirurgias aqui é uma iniciativa da administração capaz de salvar muitas vidas”, observa.
Silvana Faustino Santana – gerente de enfermagem do Ceadas – conta que todos os pacientes com esses diagnósticos passam pela unidade, tanto para o atendimento pré-operatório quanto o pós-operatório necessário.