Nos últimos dias, o clima esquentou em Rondonópolis! O prefeito Cláudio Ferreira (PL) e o Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Rondonópolis (Sispmur) entraram em rota de colisão após um discurso polêmico do gestor municipal durante a abertura do ano letivo de 2025. O motivo? A proposta de premiar professores com veículos Toyota Corolla, baseada no desempenho das turmas.
De um lado, o prefeito defende que a ideia visa valorizar os professores com base no mérito. Do outro, o Sispmur critica a proposta, afirmando que ela pode promover competição entre profissionais, desconsiderando a necessidade de melhorias para toda a categoria. Mas antes de escolher um lado, vamos entender melhor o que está em jogo, incluindo o conceito de Praxiologia, mencionado pelo prefeito.
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Praxiologia: O que isso tem a ver com a educação?
Durante o evento, Cláudio Ferreira falou sobre Praxiologia, um termo que pode soar estranho para muitos. Mas não se preocupe, vamos simplificar! Praxiologia é o estudo da ação humana, focado em como melhorar a eficiência das atividades para alcançar melhores resultados. Em outras palavras, é uma forma de analisar práticas para torná-las mais produtivas.
No contexto educacional, o prefeito usou esse conceito para justificar a premiação por mérito: a ideia é estimular os professores a obter resultados mais expressivos, como acontece na iniciativa privada. Quem tiver o melhor desempenho, leva o prêmio. Simples, né? Bem, nem tanto…
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O lado do prefeito: Mais eficiência, mais motivação:
Cláudio Ferreira comparou a proposta com práticas comuns no mundo empresarial, afirmando que incentivos individuais podem ser uma forma de valorizar quem se destaca. Segundo ele, é uma forma de reconhecer o esforço e o compromisso daqueles que fazem a diferença na sala de aula.
“Deus também prometeu recompensas para os mais comprometidos”, disse o prefeito, durante o discurso.
A ideia é transformar a educação local em um exemplo para o Brasil, trazendo uma abordagem inovadora e motivando os professores a se superarem.
O lado do Sispmur: Valorização coletiva, não competição:
Para o Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Rondonópolis, a proposta pode acabar dividindo a categoria. Em nota de repúdio, o Sispmur destacou que o discurso do prefeito causou “profundo desgosto” nos presentes. Segundo o sindicato, transformar a valorização profissional em uma competição desconsidera as dificuldades diárias enfrentadas pelos professores, como salas superlotadas, falta de recursos e infraestrutura precária.
A nota também reforçou a necessidade de revisar o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) e de melhorar as condições de trabalho, algo que, para eles, seria uma forma mais justa de valorizar toda a categoria.
Diálogo é o caminho
O conflito entre o prefeito e o Sispmur deixa claro que o debate sobre a valorização dos professores é mais complexo do que parece. Tanto a iniciativa de premiação quanto a demanda por melhorias coletivas trazem pontos importantes.
Fonte: Da Redação
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