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sábado, novembro 23, 2024

Por um país melhor

O presidente Jair Bolsonaro tem em suas mãos uma grande responsabilidade. Pois, ele chegou ao Poder, diante de uma expectativa gigantesca de que iria mudar o Brasil, do dia para a noite, como em um passe de mágica.
O discurso de campanha contribuiu para a expectativa, pois ele próprio dizia: “Vamos mudar todo isso que está aí”. O problema está no fato que toda a mudança gera desconforto e não se pode fazer do dia para noite, principalmente em democracias recentes como é o caso do nosso país.
Muitas dessas mudanças dependem do presidente encaminhar ao congresso, que caso haja o entendimento da maioria pela mudança, ela será aprovada e colocada em vigor. Portanto, Bolsonaro, caso queira mesmo implementar essas mudanças no país, vai ter que ampliar o diálogo com o Congresso Nacional, principalmente com a oposição, que promete ser ferrenha.
A vantagem do presidente é que neste momento está filiado a um partido, que será forte no novo congresso nacional e ainda terá uma base aliada consolidada com partidos como o DEM, que costuma se opor ao PT e as siglas de esquerda.
O problema é que muitos temas que poderão ser colocados em votação são impopulares como o caso da reforma da previdência social, por exemplo. Mesmo parlamentares da base aliada de Bolsonaro terão dificuldades em votar esse tema, em razão da complexidade e o desgaste político que poderá resultar no futuro.
Por outro lado, Bolsonaro que é conhecedor do trâmite legislativo e aliado do antigo centrão vai ter que gastar muita saliva e prestígio, caso queira realmente implantar as mudanças.
No entanto, o presidente tem se valido de decretos em temas onde não precisa da aprovação do Congresso como o caso das armas, onde relaxou a questão da posse de arma no país, facilitando o acesso do cidadão comum a compra de armas. No entanto, apenas o tempo dirá se o decreto foi acertado ou não.
Nesta semana, o vice-presidente general Mourão, que estava no exercício do cargo permitiu que servidores comissionados segurem a divulgação dos chamados dados sigilosos.
Nós, por outro lado, torcemos para que o presidente esteja certo na política de mudanças que pretende implantar no país. No entanto, caso esteja errado, que seja avisado e que compreenda que essa ou aquela mudança não será boa para o país. O que não podemos deixar acontecer é que os erros sobreponham aos acertos, principalmente neste início de governo.
Também acreditamos que pelo fato de ser um congressista que sempre teve a liberdade de se expressar em seus mandatos, Bolsonaro mantenha os pilares da nossa democracia intactos.
E por fim, torcemos para que independente de quem esteja no poder, o povo brasileiro sempre saia vitorioso ao final de cada ciclo de mudanças. Nós e o povo não desistiremos de ver a cada dia um país melhor e mais justo.

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