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domingo, novembro 24, 2024

Polícia confirma morte de jovem rondonopolitano, família cobra investigação

Agentes do Núcleo de Pessoas Desaparecidas da Polícia Civil em Cuiabá confirmaram que é de Rodrigo Mendes um corpo localizado na tarde de ontem nas proximidades do Rio dos Peixes, entre a capital e a cidade de Chapada dos Guimarães. Rodrigo tinha 19 anos, morava em Rondonópolis e estava desaparecido desde o último sábado.

O corpo foi encontrado já em avançado estado de decomposição em um tanque de piscicultura. Um funcionário da propriedade disse que sentiu um forte odor e, ao procurar a causa, acabou localizando o corpo do jovem.

Tudo indica que ele morreu vítima de afogamento, mas a causa só será esclarecida após exame específico. Os policiais não informaram à reportagem se havia sinais aparentes de violência ou outras circunstâncias que ajudem a esclarecer o que ocorreu.

A reportagem tentou manter contato com a mãe do jovem, Rosivânia Barbosa da Silva, de 43 anos, mas ela está em estado de choque e é mantida sob medicamento desde ontem – quando recebeu as informações.

Rosivânia havia conversado com nossa equipe na última quarta-feira e manifestou esperança de encontrar o filho com vida.

O corpo do rapaz foi liberado para a família na manhã de hoje, porém devido ao estado de decomposição o caixão não pôde ser aberto e as honras fúnebres tiveram de ser aceleradas. O velório durou apenas vinte minutos.

REVOLTA
Rodrigo Mendes vivia com o pai e a avó em Rondonópolis e recentemente começou a freqüentar cultos de uma igreja evangélica na cidade. Ele viajou para Cuiabá na última terça feria após receber o convite de um amigo para participar de um retiro espiritual promovido pela Igreja Videira.

A família afirma que ele era um jovem tranqüilo, sem vícios e de bom relacionamento. Porém a mãe havia revelado que ele tinha mudado o comportamento desde que passou a freqüentar a igreja evangélica.

Em um vídeo divulgado na manhã desta sexta-feira, uma tia de Rodrigo manifestou indignação com o caso e cobrou investigações mais aprofundadas.

“Não pudemos nem fazer o velório do menino por descaso. O pessoal da igreja não avisou a gente, avisaram tarde quando ele provavelmente já estava morto. Queremos providências, não vamos deixar isso quieto. Queremos saber o que ocorreu de fato. A Igreja Videira está alegando que ele teve um surto, mas se foi isso eles teriam de ter nos avisado e trazer ele para casa”, afirmou.

 

Eduardo Ramos – Da Redação

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