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domingo, novembro 24, 2024

Pessoas no mundo inteiro apagam as luzes por uma hora neste sábado (27)

Neste sábado, 27 de março, entre 20h30 e 21h30, pessoas no mundo inteiro participam da Hora do Planeta. Por 60 minutos, residências, edifícios e monumentos vão apagar suas luzes num ato simbólico contra o aquecimento global. As Ilhas Chatham, na Nova Zelândia, serão o primeiro local a apagar suas luzes – o horário local equivale às 3h45 de Brasília.
Pelo menos 812 cartões-postais de mais de 120 países ficarão no escuro, como a Torre Eiffel, em Paris, e o Portão de Brandenburgo, em Berlim.
No Brasil, monumentos como o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, a Ponte Octavio Frias de Oliveira, em São Paulo, o Palácio de Cristal, em Curitiba, e o Arco da Praça Portugal, em Fortaleza, vão ficar apagados durante a Hora do Planeta.
A campanha, liderada pela Rede WWF (World Wide Fund for Nature), conta com o apoio de 64 cidades brasileiras – das quais 17 são capitais – em 19 Estados de norte a sul do país, além de mais de 1.500 empresas e 249 organizações.
Celebridades como a atriz Cristiane Torloni e a apresentadora Preta Gil, entre outras, já manifestaram apoio ao ato. "Estamos felizes com os resultados já obtidos e esperançosos de que vamos conseguir ainda mais adesões nesta que é a última semana antes do evento", diz Denise Hamú, secretária-geral do WWF-Brasil.
UOL na Hora do Planeta
O UOL – Universo Online também abraçou a causa e vai promover uma ação editorial para estimular o engajamento dos internautas.
Um contador no topo das home pages exibe a contagem regressiva para a Hora do Planeta de acordo com o horário de Brasília. Isso significa que, para os Estados do Acre, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Roraima, o relógio está uma hora à frente. E, para os arquipélagos de Fernando de Noronha, São Pedro e São Paulo, assim como para as Ilhas Martin Vaz e Trindade, o contador está uma hora atrasado.

Anos anteriores
A adesão no Brasil já supera a do ano passado, quando participaram 51.926 pessoas cadastradas e centenas de outras que não fizeram o cadastro, mas apagaram suas luzes durante uma hora.
No resto do mundo, a participação também aumentou. Esta edição conta com 33 novos países, entre eles Nepal, Mongólia, Arábia Saudita, Nigéria, Paraguai, Uruguai e Marrocos.
A Hora do Planeta foi realizada pela primeira vez em 2007, apenas em Sidney, na Austrália. Em 2008, 371 cidades participaram. No ano passado, quando o Brasil participou pela primeira vez, o movimento superou todas as expectativas: milhões de pessoas em mais de 4 mil cidades de 88 países apagaram as luzes.

Causas
No Brasil, a WWF escolheu como temas da Hora do Planeta o combate ao desmatamento, a proteção e recuperação de áreas de preservação permanente, como as matas ciliares e as nascentes, e a obrigatoriedade do cumprimento das metas de redução de desmatamento e de emissões de gases de efeito estufa assumidas na Conferência de Copenhague em 2009 (COP-15 da UNFCCC).
O país é considerado o terceiro maior emissor de gases de efeito estufa do mundo. A maior parte da emissão (75%) é proveniente de queimadas e desmatamento.
Embora defenda a economia de energia e a maior eficiência na sua produção, transporte e consumo, o WWF-Brasil esclarece que a Hora do Planeta é apenas um gesto simbólico. "Como acontece por apenas uma hora, não há qualquer impacto previsto sobre a economia", afirma Hamú.
O site oficial da campanha para obter mais informações e se cadastrar é www.horadoplaneta.org.br.

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