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sexta-feira, novembro 29, 2024

Peso no bolso do consumidor

As duas vertentes de clientes das papelarias tanto das escolas particulares e das escolas públicas levaram um choque no coração e no bolso com os expressivos, e porque não dizer segundo os economistas abusivos aumentos do material escolar na maioria das capitais do país. O que mais se ouviu dos consumidores foi o sufoco para economizar, que para alguns não teve economia nenhuma apesar das pechinchas. Em todos os anos inicia a reconstrução dos sonhos, começam os planejamentos. Logo vem a famosa listinha de compra do material escolar com ela os consumidores nutrem alguma esperança de preços baixos, triste ilusão.

As impressões dos consumidores são confirmadas pelo IBGE, quase todos os itens da sexta educação subiram muito mais que inflação dos últimos 12 meses. Em algumas capitais no geral o material escolar subiu 400% na base unitária da pesquisa os artigos de papelaria subiram 5,41%, os gastos com uniformes escolares subiram 5,45%, o transporte subiu6,35%, os cursos de idioma subiram 7,77%, e ainda tem o reajuste das mensalidades das creches 13,23%. No ensino fundamental 10,28%, ensino médio subiu 10,3%, e ensino superior teve um aumento de 7,73%.

Em Mato Grosso os preços de material escolar subiram quase 300% em itens de papelaria, o Programa de Defesa do Consumidor (Procon) alertou as mães para exigir da escola a lista completa do material. Na cidade de Rondonópolis os preços estiveram na casa dos 100% de aumento, com muitas variações nas diversas papelarias da cidade. A preferência do consumidor rondonopolitano para o pagamento do material escolar, foi quase que 100% através do cartão de crédito, e em parcelas que se dividiram de 3 até 6 vezes também com variações em algumas lojas, umas com juros e outras sem juros. Afinal, até quando vai durar esse pesadelo para educar as nossas crianças?

Da Editoria Denis Maris

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