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domingo, novembro 24, 2024

Pequenos apostam em estratégia para bater grandes partidos

A briga por cadeiras na Câmara de Vereadores deve ir além dos nomes e o que se prevê é uma verdadeira guerra entre partidos. Na realidade as siglas estão se organizando para não perder espaço (as que já têm cadeiras) e outras para conquistar vagas na Câmara. Rondonópolis conta atualmente com 21 cadeiras no Poder Legislativo.
Neste quadro quem quer surpreender são os chamados pequenos partidos que planejam conquistar espaço; hoje ocupados por grandes siglas. A estratégia é clara; primeiro essas siglas menores estão evitando filiar os chamados medalhões; que são ex-vereadores, vereadores, secretários e ex-secretários, com projeção de votos superior a mil.
Desta forma, vetando esses nomes, os pequenos apostam na seguinte estratégia, estão buscando candidatos com média de 500 a 800 votos e que sejam competitivos no processo.
No findar das filiações para a disputa em outubro, muitos pré-candidatos considerados fortes foram vetados por essas siglas. Fora isso, o grupo dos pequenos partidos já declara abertamente não vão aceitar nas proporcionais coligações com os grandes.
Um exemplo dessa estratégia é o PSL, liderando por Valdemir Castilho, o Biliu, que trabalha para eleger dois vereadores e a preocupação do grupo, no momento, não é nas majoritárias e sim nas proporcionais. A estratégia do PSL foi buscar nomes com média de votos semelhantes e com o mesmo perfil e evitar o que foi feito na eleição passada, quando a sigla se uniu ao PR e perdeu a chance de eleger Beto do Amendoim que era o maior expoente do PSL naquele momento. A coligação acabou elegendo os então republicanos Hélio Pichhioni e Olímpio Alvis.
A estratégia do passado já foi rejeitada veementemente pelos membros do partido.
O PRB, liderado pelo secretário de habitação do município, Roberto Carlos Carvalho, também trabalha com um projeto semelhante ao do PSL, nomes selecionados, sem medalhões e focado em eleger ao menos um parlamentar em outubro.
Para não perder espaço, o PSC, que tem o vereador Elton Mazetti, também trabalha da mesma forma. A sigla quer evitar coligações; nas eleições passadas se uniu ao PSDB e também quer eleger ao menos dois parlamentares.
O PRP e o PRTB também estão articulando nos bastidores a mesma estratégia, vetaram medalhões e buscaram candidatos competitivos com a mesma média de votos com o foco de conquistar cadeiras e o próximo passo é evitar ao máximo as coligações com os grandes partidos.
Por outro lado, o Solidariedade do deputado estadual Zé Carlos do Pátio, tem a mesma estratégia, o partido apesar de não ser pequeno e poder lançar candidato próprio , vai usar a mesma estratégia para eleger vereadores. O partido, no entanto, é ambicioso, quer eleger no mínimo quatro parlamentares nas eleições de outubro.
EFEITO PR
O PSDB resolveu fazer diferente dos partidos pequenos em Rondonópolis, a sigla buscou candidatos de peso, com densidade eleitoral para entrar na disputa. O partido conta com o vereador Rodrigo da Zaeli e ainda com Aristoteles Cadidé, Jailton do Pesque Pague e o suplente Carlos Vanzeli.
Na mesma linha está o PSD que além de Ibrahim Zaher e Milton Mutum, se reforçou com Olimpio Alvis e Hélio Pichioni e a ex-secretária de Saúde, Marildes Ferreira.
Nas eleições de 2008, o PR usou uma estratégia semelhante, montou um superchapa de vereadores com nomes fortíssimos, no entanto, a sigla fracassou, pois deixou de fora nomes fortes que foram candidatos

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