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sábado, novembro 23, 2024

Paulo Sergio Elias Florentino “A Casa da Pamonha faz parte do roteiro turístico obrigatório na gastronomia rondonopolitana”

Uma família que como tantas veio do meio rural, hoje se destaca com os seus produtos que tem o seu diferencial nos derivados de milho. Uma empresa familiar, com uma história de sucesso que engrandece a cidade e a nossa gente rondonopiolitana.
Jornal Folha Regional; De quem foi a idéia de produzir Pamonha e outros produtos derivados do milho?
Paulo Sergio; Tudo começou com meus pais que residiam no Vale Rico, ele Jerônimo Florentino nascido em Minas Gerais e Aparecida Florentino natural do estado de São Paulo. Eles trabalhavam na roça, e durante a nossa infância nós ajudávamos no que era possível, mas com uma condição todos tinham que ir para a sala de aula. Foram momentos de vida que nos trouxeram muitas alegrias e felicidade. Eu e meus irmãos José, Edivanio, Nilton Cesar, Luiz Carlos, Jânio, Reginaldo, Elizabeth e Regina, sempre estivemos ao lado dos meus pais no trabalho da lavoura.
JFR; Fale um pouco do início da comercialização da Pamonha e sobre a trajetória do produto;
Paulo Sergio; Meus pais foram de mudança para a Placa Santo Antonio, sempre confiantes no trabalho da roça. La nós começamos a produzir Pamonhas e vínhamos vender em Rondonópolis. Com o tempo a clientela foi aumentando, e outras pessoas começaram a revender o nosso produto.
JFR; Quanto tempo levou para que essa tradição se firmasse em Rondonópolis?
Paulo Sergio; Eu sempre digo que o sucesso “do dia para a noite” leva em torno de 10 anos para acontecer, eu fiz uma palestra sobre empreendedorismo na Faculdade Anhanguera e finalizei com essa frase. Todos apreciaram e refletiram imediatamente sobre o realismo da mesma. A nossa família está há 30 anos no ramo, procurando sempre inovar e melhorar a qualidade dos nossos produtos.
JFR; Em que ano os seus pais vieram para Rondonópolis, e deram início a montagem da Casa da Pamonha?
Paulo Sergio; Meus vieram para Rondonópolis em 1996, e aqui montaram a Casa da Pamonha, ele tinha uma visão futurista e empresarial. Quando chegamos a Rondonópolis nos alugamos uma residência na Av. Tiradentes bem em frete a Casa da Borracha. Depois de muito trabalho, e bons anos de luta, adquirimos a nossa sede própria, na Rua José Barriga 544 Centro da cidade onde estamos há 12 anos atendendo os nossos clientes.
JFR; A empresa trabalha hoje com vários produtos milho e mandioca, quais são esses derivados?
Paulo Sergio; Algumas variações e novidades surgiram de uma necessidade de momento, principalmente quando tivemos a falta do milho. Partimos para a produção do bolo de mandioca, que caiu no agrado geral. Os pedidos são tantos que mantemos a produção do dito bolo até hoje, o bolo de mandioca é um grande sucesso. Dentre os nossos produtos estão a Pamonha doce com queijo, uma das mais preferidas pelo público, temos ainda o bolo de milho, temos a Pamonha de sal com queijo e a Pamonha de sal com pimenta, lingüiça e queijo.
JFR; Qual é o perfil dos seus clientes?
Paulo Sergio; Os nossos clientes vem de todos os bairros, do centro da cidade e de algumas cidades da região sul. Pessoas simples, aposentados, comerciários, empresários, médicos advogados e políticos. Aqui já recebemos o prefeito Percival Muniz, o deputado Barreto, alguns vereadores, e pessoas de todas as classes sociais. Alguns empresários nos indicam para os turistas que chegam na cidade, desta forma nós ajudamos a divulgar a nossa cidade. Temos um exemplo de um ônibus cheio de turistas que veio a cidade de Primavera do Leste, passaram pela nossa fábrica, degustaram e elogiaram os nossos produtos. A Pamonha é tradição no cardápio rondonopolitano, queremos que seja incluído oficialmente no quadro da gastronomia da cidade.
JFR; Para encerrarmos esta entrevista, agradecemos pela sua atenção e, por favor, deixe uma mensagem de otimismo aqueles que pretendem entrar na função comercial?
Paulo Sergio; Aminha mensagem de otimismo é acreditem em si mesmas em Deus e no trabalho. Que tenham muita paciência, não querer um sucesso imediato, e entender que só o tempo nos dá a maturidade necessária para reconhecermos o nosso progresso.

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