Um cidadão eclético, agradável domina todas as conversas e tem o dom de atrair as pessoas para perto de si. Paulo Edson Vitor é um grande realizador, e incentivador das pessoas que tem talento e querem vencer. Seus eventos deixaram uma marca positiva principalmente nas comunidades de Vila Operária, Vila Mariana e adjacências. Vamos falar sobre o Paulinho e conhecer os seus feitos que elevaram a juventude nos anos 80 e 90.
Jornal Folha Regional: Fale sobre a sua infância:
Paulo Moon: Eu nasci em Marília cidade no interior do Estado de São Paulo, de lá eu me lembro de poucas coisas saí daquela cidade eu era muito pequeno. Cheguei aqui em Rondonópolis com 4 anos de idade, logo cedo tive que trabalhar para ajudar os meus irmãos em casa.
JFR: Como era a sua constituição familiar?
Paulo Moon: Meu pai muito conhecido por Manoel Pernambuco era trabalhador rural, cuidava de uma roça ou seja um pequeno sítio. Minha mãe Arethuza Ribeiro Vitor sempre foi profundamente religiosa há 40 anos atua na Cáritas Diocesana, hoje com 82 anos tem muita energia e muito entusiasmo. Ela é presidente da Igreja do Divino Pai Eterno da Vila Operária. Eu tenho um grande orgulho da minha mãe é uma pessoa maravilhosa e extraordinária.
JFR: Você tem quantos irmãos?
Paulo Moon: Nós somos em 11 irmãos: João, José, Maria das Graças, Solange, Paulo, os gêmeos Marcos e Marta, Vanda, Mauro Sergio e Marcia. Um detalhe que eu gostaria de dizer aqui, é que nos moramos primeiramente em Rondonópolis na zona rural, depois é que nos viemos para a cidade, mais precisamente para a Vila Operária onde nos prestamos uma contribuição para o seu desenvolvimento.
JFR: Como foi a sua caminhada em Rondonópolis, nos períodos de estudante adolescente?
Paulo Moon: Como disse eu comecei a trabalhar cedo, me lembro muito bem eu saia com as marmitas e levava comida para os meus irmãos na roça. Eu trabalhei também de cobrador de ônibus , meu pai foi trabalhar de segurança, e trabalhou também por um tempo na prefeitura. Estudei na Escola São José Operário, de lá e fui para a Escola Daniel Martins de Moura, completei o curso do Magistério. Nos finais de semana eu aproveitava e vendia picolés e laranja, com esse dinheiro eu ajudava os meus pais a comprar o pão e leite para os meus irmãos.
JFR: Como foi a sua experiência como cobrador de ônibus?
Palo Moon: Foi uma experiência muito boa, mas de muito sacrifício, eu viajava para Paranatinga, D. Aquino, Barra do Garças a empresa era o Expresso São Luiz, foi uma boa experiência.
JFR: Quando você fala em apoio ao desenvolvimento de Vila Operária qual foi o segmento que você ajudou?
Paulo Moon: Foi o segmento social e cultural, eu realizei muitos eventos no Centro Urbano de Vila Operária eram encontros de jovens que se reuniam nos finais de semana para dançarem e se divertir, eram momentos em que a juventude participava de maneira sadia e ordeira em nossos eventos. Realizei muitos festivais, concursos de Miss, Miss Verão, Garota Mini Saia, Garota Top 10 dentre outras. Eu trouxe muitas novidades para a cidade muito ajudou para o desenvolvimento visual da cidade LAY Outs com materiais diferentes inéditos até então em Rondonópolis. Grades recreativas, painéis elétricos, fizemos as primeiras lixeiras públicas e continuamos até hoje, inclusive fabricando as grades de proteção para serem colocadas ao redor das arvores.
JFR: Você teve uma passagem pelo Exercito, fale um pouco sobre aquele momento:
Paulo Moon: Eu fui para o Exercito entrei como Soldado, me elevei a Cabo e depois a Sargento da Reserva. O Tenente Argemiro foi meu superior no quartel e também foi meu professor.
JFR: Como surgiu o apelido de Paulo Moon?
Paulo Moon: Este é um fato engraçado, o radialista Juarez José sempre fazia eventos concursos de beleza que ele intitulavam de Rainha e eu fazia o concurso intitulado Miss Rondonópolis. Houve um comentário do Juarez na Rádio no programa dele, ele disse em tom de brincadeira aos seus ouvinte que eu era da Seita do Reverendo Moon, devido as implicações nos projeto dos concursos de beleza. O radialista e diretor da Rádio Clube na época Clovis Roberto me chamou para trabalhar na emissora, e colocou em discussão o meu nome artístico, e acabou optando por Paulo Moon, de uma brincadeira saudável entre amigos saiu o meu nome de trabalho. Nos meus eventos de Miss eu cheguei a lotar 15 ônibus de pais e jovens que foram prestigiar as candidatas na região sul do estado.
JFR: Para encerrarmos a entrevista desde já agradecemos a sua gentil atenção, você gostaria de agradecer alguém?
Paulo Moon: Quero agradecer ao saudoso Clóvis Roberto, ao Zé Carlos do Pátio que sempre esteve comigo nos eventos da Vila Operária sendo até mesmo jurado dos meus programas, quero agradecer ao Evandro Santos, ao Samuel Logrado, em especial ao Padre Lothar, ao Edmilson do Lojão do Queima, ao Anderson Faria do grupo da Imobiliária Farias, Paiaguás e Satélite pelas parcerias e apoio aos meus projetos.