Uma eleição disputada como foi a do último domingo, sempre vai gerar contestação, pois uma diferença mínima de votos, sempre vai deixar aquela dúvida na cabeça do candidato e em muitas vezes fica aquela pergunta: “Onde foi que eu errei?”. No entanto, é preciso entender que toda e qualquer tipo de contestação tem o local certo para discutir que é na Justiça e não nas ruas. Questionar as eleições nas ruas não vai resolver a questão, como está fazendo os a p o i a d o r e s do candidato a presidente derrotado, Jair Bolsonaro, que tentou sem sucesso à reeleição. Bolsonaro deve sim contestar o resultado das urnas, isso é um direito dele e de seus apoiadores. Mas essa contestação não pode ser feita em cima de um palanque e sim da forma legal; juntando provas e convocando a Justiça para se manifestar. Não tem outra forma, não adianta fechar rodovia, ou fazer um protesto. Na verdade, os apoiadores do presidente (uma parte), ainda não entenderam que a eleição acabou no domingo e não tem terceiro turno. O processo eleitoral no Brasil tem apenas dois turnos, no caso pode até ter um, caso o vencedor tenha mais de 50% dos votos válidos. O terceiro turno, nas ruas, não é bom para o país, muito pelo contrário gera dúvidas e cria animosidades e de certa forma acaba prejudicando o andamento natural das coisas. Como já dissemos aqui, o certo não é fechar rodovias, comércio e sim: buscar na Justiça uma solução e, por fim, se a decisão for diferente do esperado, o certo é aguardar e receber a decisão com parcimônia. Esses conflitos não levam a nada, apenas o aumento da discórdia entre os grupos, e o momento agora, independente de quem for o presidente; é de pregar e promover a paz entre todos. Pois, em verdade, o que está em jogo é o futuro do país e a vida de cada um de nós, independentemente de cor, credo e condição financeira. O Brasil precisa neste momento, muito de união e respeito entre as pessoas, só isso para salvar o nosso país.
