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Panorama Político 03-11-2019

Mutum é exonerado

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Conforme previsto pelo Folha Regional há cerca de 15 dias, o prefeito Zé Carlos do Pátio (SD) exonerou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Milton Mutum. Há tempos o prefeito dava sinais de insatisfação. Primeiro foi a questão do recurso da Unemat que o mesmo perdeu o prazo e a verba retornou ao estado. 

A gota d'água teria sido o fato do adiamento da Feira de Ciência e Tecnologia do município que estava programada para outubro e agora somente será realizada em dezembro, no período de aniversário da cidade. 

Outro motivo também seria a questão ideológico/política no qual Mutum demonstra estar próximo a Adilton Sachetti e até mesmo de Medeiros que são apontado como possíveis adversários de Pátio no processo eleitoral do ano que vem. 

Big pode assumir

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A queda de Mutum por um lado pode fortalecer, uma jovem liderança que aos poucos vem conquistando a confiança do prefeito Zé Carlos do Pátio, trata-se do servidor da secretaria de Desenvolvimento Econômico, Hermes Moriggi, o Big. 

Ao que tudo indica, ele deve assumir de forma interina, o posto de Mutum.  Por outro lado, Valdemir Castilho, o Biliu, que foi na primeira gestão de Pátio, secretário de Desenvolvimento Econômico pode ser nomeado para o cargo. 

Foi sob a gestão de Biliu, que a cidade recebeu investimentos importantes como a Noble e o supermercado Big Master.

De Mudança

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O ex-ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), deve mudar o domicílio eleitoral e deixar de votar em Rondonópolis nas próximas eleições. Maggi, ao que tudo indica, vai se estabelecer no âmbito eleitoral na capital, Cuiabá.

Ele, que sempre votou em Rondonópolis, na Escola Sagrado Coração de Jesus, vai quebrar uma tradição de quase 40 anos, desde quando chegou em Mato Grosso. A mudança de domicílio, vai refletir também na participação de Maggi, no processo eleitoral local. Maggi, que já estava afastado das eleições na cidade deve ficar ainda mais distante.

Derrotas e vitórias

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A última vez que Maggi se posicionou publicamente em um processo eleitoral foi em 2012, quando declarou apoio ao ex-prefeito Ananias Filho que enfrentou Percival Muniz. Ananias, no entanto, foi derrotado por Percival, o ex-vereador Juca Lemos também esteve presente naquele processo.

Maggi, por outro lado, havia se manifestado em outros processos em Rondonópolis, amargando sucessos e também derrotas. Em 1996, ele ainda não militava de forma ativa na política, era sim, um empresário de sucesso. Naquelas eleições, Maggi apoiou Augustinho de Freitas, que saiu de derrotado por Alberto de Carvalho e que ainda tinha como concorrente Edmilson Paulista.

Nas eleições seguintes, em 2000,  Maggi declarou apoio ao ex-prefeito Percival Muniz e começava a flertar de forma mais ativa com a política. Em troca, Percival  foi um dos principais apoiadores do então empresário, que ainda ajudou na articulação para a vitoriosa campanha para o governo do Estado.

No processo de 2004, Maggi já como governador foi peça decisiva para o processo que elegeu Adilton Sachetti. Em 2008, ele junto com Sachetti, amargou uma derrota, para o então deputado Zé Carlos do Pátio.

Nas eleições de 2016, Maggi adotou uma política de neutralidade. Não declarou apoio a Percival, nem a Rogério Salles, que  já estava afastado das eleições na cidade deve ficar ainda mais distante.

Preparado

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O novo presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Guilherme Maluf, está preparado para o cargo. Maluf  foi vereador em Cuiabá por três mandados e deputado estadual chegando inclusive a presidir a Assembleia de Mato Grosso. 

Com uma longa vida política, Maluf responde apenas um processo, e mesmo assim, não há , no momento qualquer condenação a ele. Em resumo, ele é ficha limpa e se comparado há outros políticos com o número de mandatos de Maluf, ele é um dos que menos responde ações em Mato Grosso.

Vale destacar ainda que a conduta dele como presidente da AL/MT foi exemplar. 

Rejeitada

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O pedido de auditoria na Santa Casa de autoria dos vereadores João Mototaxi e Vilmar Pimentel acabou sendo rejeitada pelos vereadores que votaram a favor do parecer da Comissão de Constituição e Justiça que foi contra o projeto.

A diferença de votos para a abertura de auditoria foi de apenas um, o parecer precisa de 11 votos para ser derrubado e acabou tendo apenas 10 votos.

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