Palestra Violência contra a Mulher marca Semana da Saúde

Diagnóstico sobre a saúde dos servidores do Poder Legislativo será feito nesta semana pelo Programa QualiVida

O diagnóstico precoce de doenças pode ajudar a salvar vidas. É com esse intuito que o Planejamento Estratégico da Assembleia Legislativa lançou na manhã desta segunda-feira (20), a 5ª Semana da Saúde, numa promoção do Programa Quali Vida. A palestra ‘Violência Contra a Mulher’, proferida pela coordenadora da Sala da Mulher, Janete Riva, abriu as atividades que serão realizadas na Semana da Saúde, de 20 a 23 de agosto.

O objetivo é alertar os servidores a contribuir, denunciando a violência contra a mulher, que acaba sendo prejudicada no trabalho e convívio social pela agressão sofrida dentro de casa. Ao longo desta semana, os servidores também poderão doar sangue ao Hemocentro, que estará com estrutura itinerante na sede do legislativo estadual.

Também haverá exames preventivos de glicemia, pressão arterial, Índice de Massa Corporal (IMC), temperatura e peso. Durante esses dias, a cada turno, dois membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) do Legislativo também estarão de plantão, fazendo vistorias pela Casa.

“A violência doméstica é a pior forma de violência. É a mais covarde”, disse Janete Riva, ao se referir às facilidades em que o agressor tem para monitorar a sua vítima. “O homem sabe tudo sobre a sua vítima. Isso o torna mais violento, pois se sente mais poderoso ao ter controle da situação”, lembrou Janete.

Ela destacou a Lei Maria da Penha como um grande avanço. Em seis anos foram feitos 2,7 milhões de atendimentos. Destes, 329.500 foram relatos de violência contra a mulher. Somente no primeiro semestre deste ano, foram contabilizados 47.500 casos de violência física; 12.900 de psicológica, entre moral, sexual e patrimonial. Em 66% dos casos, os filhos presenciam as agressões contra as mães.

“A violência contra a mulher é caso de saúde pública. Pois, causa mais morte do que o câncer de mama e de colo de útero. É preciso tomar coragem para denunciar e assumir as rédeas da vida. Vamos ajudar as mulheres que sofrem em silêncio”, alertou a coordenadora.

A Sala da Mulher trabalha pela instituição de políticas públicas que fortaleçam as mulheres vítimas de violência, encorajando-as a denunciar o agressor, tendo apoio para que se tornem autossuficientes para cuidar de si e dos filhos.

Superintendente do Planejamento Estratégico, Abílio Camilo Fernandes, destacou a iniciativa e sugeriu que essa palestra seja apresentada também aos homens que compõem a AL. Considera as ações da Assembleia necessárias para que seus servidores melhorem o desempenho no trabalho com qualidade de vida. A palestra ‘Os transtornos mentais na atualidade’ também foi apresentada aos servidores.

PALESTRA – A coordenadora da Sala da Mulher, Janete Riva chamou a atenção para o combate à violência a mulher e lembrou os prejuízos para os cofres públicos. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a violência contra a mulher afeta a saúde física e mental, trazendo consequências econômicas e sociais. É a principal causa de mortalidade entre pessoas de 15 a 44 anos. Mais de 44 mil morrem diariamente vítimas de violência.

Além de morte, incluindo o suicídio, traz sérias consequências como gravidez indesejada, contaminação de doenças sexualmente transmissíveis e HIV, depressão, stress, abuso de álcool e remédios, dentre outros problemas físico como fibromialgia, gastrointestinais, etc.
Fonte:Ass. Ass. Legisativa

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