O novo presidente do Brasil que assume em janeiro do ano que vem terá, sem dúvidas, muitos desafios pela frente. O primeiro e mais importante é a economia, Lula e suas pensadores econômicos vão ter que buscar medidas para conter os avanços do dólar, inflação, desemprego, e juros. Além disso, vai precisar cumprir p r o m e s s a s de campanha como manter o auxílio Brasil e o salário mínimo acima da inflação e sem quebrar o teto de gastos do governo federal. P o r t a n t o , Lula terá dificuldades com o mercado, caso cumpra suas promessas de campanha e por outro lado, terá dificuldades com o eleitor, caso não cumpra as promessas feitas na disputa eleitoral com Jair Bolsonaro. Fora isso, o presidente vai ter que trabalhar com um Congresso Nacional adverso com forte oposição, onde haverá dificuldades para impor suas pautas. No entanto, Lula terá um grande enfrentamento pela frente, que é convencer uma parcela considerável do eleitorado, que de certa forma é contrário a ele. Na verdade, caso o presidente eleito, queira fazer um papel de estadista deve governar para todos, para quem o elegeu e também para quem não votou nele, e faz parte dos grupos de chamados adversários. Lula, neste mandato, que chega com a desconfiança de uma parcela considerável da população não poderá ter o direito de errar, neste terceiro mandato, pois a sombra de Bolsonaro ainda será grande. Além de governar para todos, Lula vai precisar também melhorar outros índices no Brasil, como, por exemplo, os números de alfabetização, na educação. Na saúde, a preocupação ainda é com a mortalidade infantil, e a expectativa de vida. Ainda completa a lista, as necessidades de investimento, em infraestrutura e também em saneamento básico. Para aumentar ainda mais o desafio, Lula vai precisar cuidar da segurança pública e trabalhar com urgência, mudanças na Lei penal, principalmente.
DA REDAÇÃO