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sexta-feira, novembro 29, 2024

Orçamento de 2019 terá R$ 500 milhões para implantação de novas universidades

O relator setorial do Orçamento da União para Educação, deputado Luciano Ducci (PSB-SC), assegurou que a emenda de R$ 500 milhões, aprovada pela Comissão de Educação do Senado, será acatada em seu relatório a ser apresentado na Comissão Mista de Orçamento (CMO). Os recursos, destinam se a implantação das novas universidades federais, criadas este ano. Entre elas, está a Universidade Federal de Rondonópolis, no Sudeste de Mato Grosso.

A pedido do senador Wellington Fagundes (PR), relator das emendas da Comissão de Educação, Ducci participou nesta terça-feira, 30, de reunião de trabalho para debater a proposta que favorece a implantação das universidades criadas recentemente. Também participaram representantes das unidades de ensino superior e dos ministérios de Planejamento e da Educação.

“Os valores estão bem contemplados e temos que vencer as questões mais de caráter administrativas. São universidades importantes porque interioriza a formação universitária, ajudando a promover o desenvolvimento regional” – disse o relator na CMO.

Para Analy Polizel, pró-reitora acadêmica da Universidade Federal de Rondonópolis, a iniciativa do senador Wellington Fagundes será essencial para estreitamento de diálogo entre as chamadas ‘novíssimas’ universidades e consolidação do projeto de suas respectivas implantações. “Houve um avanço muito grande. A Lei Orçamentária [enviada ao Congresso] é muito restrita e essa emenda vem complementar as necessidades” – frisou.

Uma das questões pontuais defendida pela pró-reitora diz respeito a necessidade também da expansão da nova universidade. Ela observou que existe atualmente uma obra paralisada para atendimento do curso de Medicina no campus da UFMT transformado em Universidade Federal de Rondonópolis. “Para retorno dessa obra precisamos de R$ 2,6 milhões. É impossível com o atual nível de Orçamento” – frisou.

Diretora da Federal de Catalão, em Goiás, Roselma Lucchese, ressaltou que os valores previstos contemplam apenas a manutenção das atividades. Segundo ela, existem outras questões estruturais que carecem de reforço orçamentário. Citou como exemplo a renovação das estruturas antigas e consolidação de cursos, tais como Engenharia e Medicina. “São cursos que demandam Orçamento muito robusto” – frisou.

Além do que está previsto pela emenda apresentada pelo senador Wellington na Comissão de Educação, Roselma defendeu a necessidade de buscar reforço junto as bancadas dos estados, através de emendas individuais ou impositivas. O diretor da Regional Jataí da Universidade Federal de Goiás, disse que esse trabalho junto as bancadas já se encontra em andamento e a obtenção desses recursos, segundo ele, será fundamental para garantir a estruturação das novas universidades.

NOVAS EXPANSÕES – Além de citar a importância das novas universidades para Estados como Mato Grosso, o senador Wellington Fagundes destacou a importância de continuar o debate sobre o modelo de universidade. Ele considera fundamental que o Plano de Desenvolvimento Institucional esteja centrado num amplo debate para identificar as carências e seu efetivo campo de atuação.

Também disse ser essencial que ocorra a implantação das novas universidades, uma vez que se faz necessário seguir com a expansão do ensino superior. Como exemplo, citou o caso de Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso, cujo prefeito Luiz Binotti, já vem trabalhando a implantação de um novo campus no município. Atualmente, a UFMT dispõe apenas do campus de Sinop para atender a região.

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