A Agricultura Familiar no Município vai ganhar um grande reforço no fortalecimento do pequeno produtor rural. Nesta quinta feira (5) uma reunião entre Prefeitura Municipal de Rondonópolis e Universidade Federal de Mato Grosso foi definido o reinício da obra do Centro de Comercialização e Capacitação do Agricultor Familiar, situado ao lado da UFMT.
Em abril, o contrato com a antiga empreiteira foi rescindido por várias irregularidades na condução da obra. Após a rescisão, a Secretaria Municipal de Infraestrutura realizou uma análise técnica da obra, o que resultou em uma atualização de valores, explicou Melquíades Neto, Gerente de Projetos da Sinfra.
Ele adiantou que na semana que vem será encaminhada a reprogramação da planilha da obra junto a Caixa de Econômica Federal, com os valores atualizados de R$ 600 mil reais para a conclusão da obra. O prazo de término do Centro de Apoio é de oito meses, a partir da assinatura da ordem de serviço. Para o Secretário da Sinfra Argemiro Ferreira, o destrave no andamento do processo mostra a intenção da administração em acelerar as obras paradas no Município. “Nossos técnicos trabalharam no sentido de dar agilidade para a retomada desta obra. E nos colocamos à disposição para esta parceria com a UFMT e deste modo quem sairá ganhando é o pequeno produtor”, destacou Argemiro.
O pró-reitor do Campus da UFMT de Rondonópolis Javert Melo, enfatizou a importância de um centro de capacitação e tecnologia voltado ao pequeno produtor. “É com muita satisfação que a comunidade acadêmica recebe esta notícia da conclusão do centro de apoio. Nós queremos que este centro traga um resultado efetivo para a sociedade e a UFMT tem pessoal capacitado para que isso ocorra”, disse Javert.
Para Javert, após a obra concluída a grade de cursos e equipamentos terão de passar por uma atualização. “Com o passar dos anos, a realidade do homem do campo mudou, então teremos que readequar os cursos, mas o propósito continua o mesmo de fomentar a formação técnica e levar tecnologia ao pequeno agricultor”, finalizou o Pró-reitor.
Dentro do espaço, o agricultor familiar terá além de cursos, a possibilidade de treinamentos, laboratórios e oficinas para atualização de seus conhecimentos. “O êxodo rural é provocado devido ao produtor rural não conseguir manter os filhos na zona rural, com esses cursos e a informação acessível será mais fácil mantê-los no campo, já que eles terão oportunidades de renda”, falou Renato Mendes, Promotor de Desenvolvimento de Agricultura Familiar.
Obra do Centro de Apoio e Tecnologia ao pequeno produtor será retomada
