Registro final tem coligações ecléticas e quatro candidatos na disputa ao governo de MT
Terminado o prazo para o registro das candidaturas e coligações coube ao governado Mauro Mendes (UB) a maior aliança formada em Mato Grosso para as eleições deste ano. Nove partidos decidiram integrar a coligação ‘Mato Grosso avançando, nossa vida melhorando’, formada para apoiar sua reeleição. A principal adversária dele, a primeira-dama cuiabana Márcia Pinheiro (PL), terá consigo seis partidos unidos na coligação denominada ‘Para Cuidar das Pessoas’ e Vanderlúcio Rodrigues da Silva (PP) como vice.
Mauro Mendes decidiu manter como vice o empresário rural Otaviano Piveta (Republicanos). A dupla terá entre os aliados partidos com programas ideológicos bem diferentes e apoiará a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Além das respectivas legendas, Mauro e Piveta também receberam o apoio da federação formada pelo PSDB e pelo Cidadania, do PL, PMDB, Podemos, Pros e também do PSB – este último se apresenta como socialista e indicou o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, como vice na chapa liderada por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A chapa de Márcia Pinheiro e Vanderlúcio também é eclética. Junto às legendas que formaram a Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PC do B), pró-Lula, estão o Solidariedade e ainda o PP e o PSD – que integram a base de Bolsonaro no Congresso Nacional.
CHAPAS PURAS
Mauro e Márcia lideram as pesquisas de opinião realizadas até o momento e devem polarizar a disputa, mas não estarão sozinhos. Concorrendo com ‘chapas puras’ estão o PTB, que lançou o pastor Marcos Ritela ao governo e Alvani Laurindo como vice, e também o PSOL, que disputará o governo com Moisés Franz e o vice Frank Melo.
No plano nacional o PSOL formalizou uma Federação com o Rede e apoiará a candidatura do ex-presidente Lula. Já o PTB lançou o ex-deputado federal Roberto Jefferson como candidato a presidente.
Ainda é possível haver mudanças de candidatos – por morte, impugnação ou desistência, por exemplo -, mas a composição das alianças deve permanecer inalterada.
Eduardo Ramos – Da Redação
