A sexta-feira foi marcada por uma greve geral onde o foco era a reforma da presidência e das Leis Trabalhistas, que são dois assuntos que estão no topo das discussões no Senado Federal e na Câmara dos Deputados.
A Folha Regional tem um posicionamento claro neste assunto, em nenhum momento vai se manifestar favorável à perda de direitos do trabalhador, e sempre estará do lado de quem trabalha e produz para o crescimento do Brasil, que são justamente os trabalhadores do chão da indústria ao caixa do mercado.
No entanto, sabemos que as Leis brasileiras em todos os âmbitos precisam ser melhoradas, tanto para quem emprega como para quem trabalha, as nossas Leis são da década de 50, quando Vargas era presidente e nem existia o computador.
Porém, modernizar a Lei não quer dizer tirar os direitos adquiridos há décadas pelos trabalhadores brasileiros, mas melhorar as condições de quem trabalha e dar também um maior respaldo para quem emprega, pois o que o Brasil precisa é do chamado emprego pleno, onde a taxa desemprego é irrisória.
Por outro lado, a reforma presidência da forma em que o governo colocou no primeiro momento é algo que também não pode prosperar, pois da forma que estava onera o trabalhador.
No entanto, reconhecidamente, a previdência no Brasil, precisa mudar, principalmente no que tange aos grandes sonegadores. Pois sabidamente, o volume de dinheiro em que este grupo deve aos cofres públicos pode sim, tornar a nossa previdência superavitária ou invés do quadro atual que é extremamente deficitário.
Uma ação mais enérgica em cima desse grupo, pode sem sombra de dúvidas, aumentar a arrecadação da previdência, sem onerar o trabalhador.
Portanto, esse movimento grevista, é legitimo em termos de alertar às autoridades que o Brasil pode sim ser passado a limpo e se modernizar, sem obrigatoriamente, cobrar essa fatura de quem mais ajuda e contribui para o país, que é o povo brasileiro.
Por esse prisma, o povo já percebeu que pode se unir e buscar soluções para o crescimento do país, e não deixar de forma alguma os direitos adquiridos no passado virarem pó no presente e no futuro.