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terça-feira, outubro 8, 2024

O que vem pela frente

O ano de 2016 chega ao fim e 2017 começa mediante à algumas dúvidas, principalmente no campo da economia e política. No campo político, a grande dúvida é o destino do atual presidente Michel Temer, que vive um momento crucial em seu mandado, e começa a ser ameaçado pela oposição que aos poucos vai se organizando. Há quem aposta que 2017 pode até ocorrer um novo processo eleitoral, em razão das proporções que a Operação Lava-Jato pode chegar, no entanto, existem grupos que crê no fortalecimento de Temer e uma guinada no governo. Outro detalhe político do ano que começa está na questão de que novos prefeitos devem assumir seus mandados, muitos deles inexperientes, em termos de política, como o prefeito eleito de São Paulo, João Doria Junior, que pode sofrer um pouco no início. Mas, em Rondonópolis, o prefeito eleito Zé Carlos do Pátio, já tem um perfil diferente, não é a primeira vez, que assume um cargo no executivo e deve utilizar a experiência que conquistou no passado, para garantir uma boa gestão. Na Câmara de Vereadores, por outro lado, deve haver, uma nova postura, pois metade dos parlamentares são novos. O grande desafio na política regional está nas mãos do governador Pedro Taques, que tentará recuperar a imagem, principalmente junto ao servidor público, que não concorda com as medidas austeras e duras que o governador implantou em 2016. Taques, no entanto, sabe que se não “firmar o pé”, o Estado infelizmente não fecha a conta. Ou seja, Taques, além de ter a obrigação de mostrar serviço, vai precisar manter a política de contenção de gastos. Na economia, o momento ainda é de incerteza, pois a grande crise econômica, que durou quase o ano inteiro deve se arrastar mais. Em Mato Grosso, onde os primeiros reflexos da crise foram menores se comparado a outros estados, há um misto de medo e ansiedade, pois não sabemos até que ponto o agronegócio vai reagir, se o setor vai se recuperar ou sofrer ainda mais; No entanto, as medidas do Governo Federal, tomadas no final de 2016, poderão ter efeitos positivos no ano que entra, o dólar mostra uma tendência de queda e as bolsas brasileiras aos poucos estão reagindo.

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