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sábado, novembro 23, 2024

O que o povo espera das novas mesas diretoras no congresso nacional e no legislativo mato-grossense

Quando se fala no Congresso Nacional, muitas pessoas por certo, não tem uma real compreensão exata da representatividade dessa nomenclatura. O Congresso Nacional, é o órgão constitucional que exerce, no âmbito federal, as funções do poder legislativo , quais sejam, elaborar/aprovar leis e fiscalizar o Estado Brasileiro (suas duas funções típicas), bem como administrar e julgar (funções atípicas).
É uma instituição bicameral, sendo composto por duas Casas: o Senado Federal integrado por 81 senadores, que representam as 27unidades federativas (26 estados e o Distrito Federal), e a Câmara dos Deputados integrada por 513 deputados federais, que representam o povo. O sistema bicameral foi adotado em razão da forma de Estado instalada no País (federalismo), buscando equilibrar o peso político das unidades federativas.
Assim sendo, no Senado Federal, todos os estados (e o Distrito Federal) têm o mesmo número de representantes (três senadores), independentemente do tamanho de suas populações; já na Câmara dos Deputados, o número de representantes de cada unidade federativa varia conforme o tamanho da sua população (estados mais populosos, como São Paulo chegam a eleger 70 deputados, ao passo que os menores, como o Acre E MT, elegem oito). A informação sobre o conteúdo dessas grandiosidades, devem e precisam chegar à todos os segmentos da sociedade brasileira, especialmente aos meios estudantis e culturais do país.
Ressaltamos aqui a importância da imprensa, em especial o interesse do Jornal Folha Regional que está afinado com os acontecimentos no município, no estado de Mato Grosso e no país. O semanário vem cumprindo desta forma a sua missão levando sempre a informação com conteúdo aos seus milhares de leitores em Rondonópolis e em todo o Estado de Mato Grosso.
No Senado Federal, a reeleição de Renan Calheiros (PMDB – AL) já era esperada, ele venceu o senador Luiz Henrique (PMDB – SC) pelo placar de 49 a 31 votos. Na câmara Federal, segundo os especialistas deu o que o planalto não queria, Eduardo Cunha (PMDB –RJ) foi eleito por 267votos. Concorreram como deputado federal Eduardo Cunha Arlindo Chináglia (PT –SP) que obteve 136 votos, contra 100 votos de Júlio Delgado (PSB – MG), e outros 08 votos de Chico Alencar (PSOL – RJ).
Em Mato Grosso diante do governo Pedro Taques (PDT) foi eleito com 23 votos para conduzir os destinos da Assembléia Legislativa o deputado estadual, médico e empresário Guilherme Maluf (PSDB). Para que essa conquista “taquesana” se concretizasse,” muitas águas” se dividiram. O deputado Nininho (PR) ficou com a 1ª. Secretaria, Eduardo Botelho (PSD), com a 1ª. vice-presidência. Com a 2ª. Secretaria Wagner Ramos (PR), na 3ª.. Secretaria Max Russi (PSB), e na 4ª.. Secretaria Baiano Filho (PMDB).
O que esperar do Legislativo Estadual e da nova mesa diretora do Congresso Nacional?
O povo mato-grossense pergunta, e as respostas podem ser múltiplas, claras ou contraditórias, exatas ou inexatas. A primeira que nos vem a mente; será transparente? A falta de transparência é conhecida hoje como o mal do século, e pode ser uma ameaça a democracia.. Dos corredores do Congresso Nacional aos bastidores do Legislativo mato-grossense o povo que ver muito diálogo, muita luz, que ver solucionados projetos que estão engavetados a décadas, esperando somente a boa vontade dos parlamentares. Sobretudo no tocante as questões que envolvem a qualidade de vida dos nossos cidadãos, saúde, bem estar, justiça social, cultura e educação. Que a corrupção enraizada nos corredores do poder seja realmente extinta, e que o Brasil possa crescer economicamente com muita justiça e paz social.
Mesmo diante de lamentáveis acontecimentos que horrorizam e fragilizam a sociedade brasileira e mato-grossense, inúmeras situações poderão ser revistas, apreciadas, avaliadas e transpostas para o benefício da coletividade geral.. Entramos na velha questão, “o rico fica cada vez mais rico e o pobre cada vez mais pobre,” contamos ainda com a ausência do humanismo, e das ações fraternais, que quando muito são incentivadas através das televisões. Os nossos representantes, em todos os legislativos nos estados, bem como os governadores eleitos, se assim desejarem, podem fazer um novo tempo, um novo Brasil, se pautando nas práticas do respeito, da credibilidade, da clareza dando mais dignidade à si mesmos e as instituições. Desta forma os credores internacionais ganharão mais confiança, e irão investir cada vez mais no país, e com gente nova na direção da Petrobrás, neste 2015 o Brasil tem tudo para voltar a crescer.
.É preciso valorizar os nossos mais próximos, nossos filhos, nossa família, nossos amigos, desta forma estaremos promovendo a vida fazendo o hoje e nos preparando para o amanha. As nossas lideranças políticas não podem se esquecer que é preciso por fim a falta de macas nos hospitais, a falta de leitos, esparadrapos, gases, e que ninguém merece ficar numa fila de espera durante 90 dias ou mais para ser atendido. Vamos contribuir com a nossa participação ativa, olhando olho no olho, dessa gente poderosa que comanda, é preciso sair conscientemente do individualismo, do egoísmo e estender nossas mãos ao coletivismo.Na certeza de que o povo espera tudo isso e muito mais das novas mesas diretoras do Congresso Nacional, do Legislativo mato-grossense, e de todos que ocupam cargos públicos nesta nação.
Denis Maris

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