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sexta-feira, novembro 22, 2024

O problema do transporte

O Folha Regional publica nesta edição um verdadeiro raio-x do transporte coletivo de Rondonópolis, onde é analisado o problema sobre todas as dimensões e os motivos que levaram o setor a entrar em crise e as saídas que o prefeito Zé Carlos do Pátio.
Primeiro é preciso explicar de forma clara que o problema do transporte coletivo não é dessa gestão e sim de uma conjuntura de fatos que começa no planejamento urbano e vai até a estrutura econômica do país.
O problema é que o transporte coletivo de Rondonópolis está operando com um contrato emergencial e aguardando a contratação de uma empresa para realizar o serviço no município.
Fato um, a cidade de Rondonópolis, não foi uma cidade planejada no passado e cresceu de forma desordenada e desta forma montar uma estrutura de transporte coletivo que atenda todos os pontos da cidade é algo quase impossível.
Com a cidade espalhada do jeito que é , o transporte coletivo fica muito mais caro, pois ônibus para atender todas as regiões da cidade custa caro, gasta mais combustível, pneus e demais matérias.
Outro problema é o número de passageiros, que vive em queda, em razão de uma grande concorrência com o chamado transporte alternativa. O ônibus concorre com o mototaxi desde 1997 e com o Uber e Taxi, sendo que a concorrência destes dois últimos é menor, mas tem influenciado no número de passageiros.
Aliado a isso, ainda há uma outra questão, a renda média do rondonopolitano é acima da média, o que garante condições de para aquisição de motos e até mesmo de carros.
O cidadão que tem uma moto em casa, ou um carro na garagem dificilmente vai até um ponto de ônibus se utilizar do transporte coletivo. Há a reclamação de falta de conforto em pontos de ônibus.
No entanto estamos vendo esforços para melhorar essa situação por parte do poder público. Um exemplo são os novos pontos de ônibus que poderão garantir mais conforto e segurança ao cidadão e que já foram colocados em vários locais da cidade.
Fora isso, o prefeito tem declarado publicamente que , caso não consiga, licitar uma empresa para atuar em Rondonópolis, ele tem o que classifica como Plano B, que no caso seria uma empresa municipal de transporte coletivo de passageiros.
A ideia é ousada, mas precisamos acreditar sempre que podemos ter uma empresa que realmente atenda as necessidades da cidade e dos nossos cidadãos, vamos aguardar para ver.

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