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Rondonópolis
sábado, novembro 23, 2024

O preço do progresso

O Rotativo Rondon é um dos assuntos mais discutidos e debatidos pela população de Rondonópolis, principalmente pelas pessoas que frenquentam a região central da cidade, nos últimos 45 dias, com a suspensão do serviço a discussão sobre funcionamento se ampliou em todas esferas, desde conversar nos bairros até nas altas rotas da sociedade, o tema quase sempre o mesmo; o rotativo volta ou não volta.
De um lado está um grupo que entende como um abuso a cobrança pelo estacionamento na região central da cidade, pelo Poder Público ou por uma empresa concessionária como é o caso do Rotativo; de outro lado está uma parcela da população que entende o estacionamento pago como única forma de atender a demanda do centro de Rondonópolis e no meio dessa discussão está a Prefeitura e a concessionária.
Em tese a Folha Regional tem acompanhado de perto essa discussão e definido alguns posicionamentos como, por exemplo, a possibilidade da criação de bolsões na região central, para atender a demanda dos trabalhadores do comércio, que não tem condições de arcar diariamente com o pagamento de um estacionamento privado, para guardar o seu meio de transporte para ir ao trabalho e muito menos atender a exigências de pagamento e prazos do Rotativo Rondon.
No entanto, após 45 dias de suspensão, o prefeito Percival Muniz, determinou o retorno do Rotativo, anunciado em entrevista coletiva na última quinta-feira e com a presençao de representantes da Acir e CDL, com algumas mudanças, como a criação de bolsões e alterações no preço, para carros e motos.
No caso dos carros, o preço diminuiu de R$2,50 para R$ 2,20 e das motos de R$ 1,50 para R$1,00, o tempo máximo de permanência subiu de 2 horas para 3 horas, os vinte minutos de tolerância para quem tem contas online estão mantidos.
Nós, nunca fomos contra, o sistema de estacionamento rotativo, por entender que é uma das poucas maneiras de organizar o estacionamento no centro da cidade e fora isso, é uma tendência em cidades médias e grandes de todo o Mundo, o sistema é o ônus de querermos ser um cidade grande e moderna, a grosso modo podemos dizer que é conta do progresso.
No entanto, temos que destacar que era preciso ajustes como os bolsões, prazos e principalmente o sinal da internet, para atender a demanda do sistema que é totalmente digital e interligado.
Por outro lado, resta saber se essas adequações serão realmente eficiente para atender a demanda da sociedade, o que na realidade sabemos e já temos consciência é que a cidade precisa e muito de um sistema de estacionamento e ocupação de vagas na região central; moderno, eficiente e funcional principalmente para quem frequenta e trabalha no nosso comércio, que é a mola propulsora da economia da nossa cidade.

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