O Plano de Cargos Carreiras e Salários dos servidores públicos municipais que teve votações na Câmara e um grave discordância entre o executivo municipal principalmente no que tange às emendas apresentadas pelos vereadores.
De um lado, os vereadores defendem as suas emendas, grande parte delas, gerando sem dúvidas, mais benefícios aos servidores.
Por outro lado, está a Prefeitura, que garante o PCCS da forma em que a Câmara aprovou o município vai ficar inviabilizado economicamente e que a folha de pagamento vai crescer além da previsão de receita do município.
Na verdade, o Poder Executivo e Legislativo, sabem da importância deste PCCS e que é preciso, mesmo em um momento de crise, como o atual que o país passa, dar uma maior valorização aos nossos servidores, pois eles são, sem dúvida, o maior patrimônio de uma gestão e que fazem a máquina do município funcionar.
O problema neste caso é o tamanho da valorização, de um lado, o prefeito Percival Muniz, reclama que um PCCS nestes moldes coloca em risco a já precária, economia do município, e os salários podem ter crescimento ao ponto de tornar a folha de pagamento um verdadeiro estorvo para qualquer gestor.
A Câmara, no entanto, reclama que não tem clareza dos impactos alegados pelo Prefeito e prefere manter a votação do polêmico projeto.
No entanto, tanto Prefeito como Câmara, devem aparar as arestas e buscarem um denominador comum sobre o polêmico projeto, o que não podemos ver é de um lado, um grupo de vereadores de olho no voto do servidor e de outro um grupo de olho em manter em dia as finanças do município, e em meio a tudo isso a população em geral que no fim de tudo vai pagar a conta, independente da forma e maneira que o projeto final for sancionado, com ou sem as emendas apresentadas na Câmara de Vereadores.
O que todos têm a clareza; é que as discussões deveriam envolver mais setores da sociedade e não somente Câmara, Prefeitura e Servidores, o PCCS vai muito além de tudo isso que está sendo discutido e colocado à prova.
Vamos aguardar para ver.