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CPI da Covid no Senado parece estar fadada a dar em nada

A tão falada Comissão Parlamentar de Inquérito  (CPI)  do senado para analisar a crise sanitária no país, que resultou e mais de 400 mil mortes no país pelo andar da carruagem não deve resultar em punições ou até mesmo na apresentação de soluções com relação ao combate da Covid-19, no Brasil.

O senado, pelo menos os membros da CPI, principalmente os oposicionistas ao governo Bolsonaro parecem acovardados em ir mais a fundo nas investigações, tanto por parte do Governo Federal como por parte dos estados e municípios. 

Os depoentes também estão à vontade para falarem o que bem entende e em muitas vezes mentindo sem o menor constrangimento. 

Nesta toada, com uma CPI desarticulada e com muitos depoentes, não se importando com o que dizem e com os reflexos de alguns depoimentos mentirosos, o destino da CPI está sim fadado ao fracasso.

Um exemplo foi o que fez o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que negou, por exemplo, à CPI que recebia ordens diretas do presidente Bolsonaro, e se esquivou sobre a recomendação da cloroquina pelo governo federal, ou até mesmo nas explicações sobre a crise de oxigênio em Manaus. 

O general Pauzello fez os membros da CPI de gato em sapato, utilizando a gíria popular;

Tanto é verdade, que o presidente da Comissão, Omar Aziz (PSD) não descarta uma nova convocação do general. 

A questão é que se não houver mudanças de postura do comando da CPI, tanto em relação à condução política como na condução técnica, a CPI não deve dar em nada e virar simplesmente uma grande perda de tempo, dinheiro e paciência do brasileiro, que não suporta mais ver tantas coisas bizarras na Câmara alta.

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