O novo Transporte urbano da capital VLT vai endividar Estado por 30 anos

É oficial. O novo modelo de transporte coletivo para Cuiabá será o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT). A declaração foi feita hoje (23) pelo Coordenador da bancada federal e da bancada do Centro-Oeste no Congresso Nacional, deputado Wellington Fagundes (PR).
Com a mudança na Matriz de Responsabilidade, no Comitê Gestor da Copa/Fifa, o Estado terá que partir para um empréstimo no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), uma dívida de 30 anos para pagar.
O parlamentar explicou que depois de muita conversa com o governo federal, ficou definido que o VLT é o melhor sistema a ser implantado em Cuiabá. “Os técnicos explicaram que o VLT é mais útil e diminuirá o numero de desapropriações. Nós, governantes, queremos autonomia de definir o que é bom para MT”, disse o parlamentar.
O financiamento do BNDES faz parte do projeto da Copa. Todas as cidades que sediarão os jogos têm créditos disponíveis para custear as obras.
Fagundes se reuniu com os ministros Orlando Silva (esportes) e Gleisi Helena Hoffmann (Casa Civil). Segundo ele a alteração da matriz já foi autorizada pela presidenta Dilma Rousseff (PT).
O que causa estranheza nas negociações é que o presidente da Agecopa, Eder Moraes, havia declarado que quem financiaria o novo modal seriam empresas privadas internacionais.
A obra do VLT deve custar cerca de R$ 700 milhões, conforme estudo apresentado pelo deputado Riva (PP) no início deste mês.