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terça-feira, outubro 8, 2024

O Novo e a Mudança

A partir do ano que vem, a cidade deve receber uma nova Câmara de Vereadores, pois dificilmente todos os legisladores eleitos em outubro de 2020 permanecerão em suas cadeiras. O fato é que nem todos serão reeleitos e, como é previsível, alguns ficarão de fora. Não se sabe ao certo quantos retornarão e qual será o índice de renovação, mas que novas caras aparecerão na Câmara, isso é certo.

O que deve ser levado em consideração é que, de fato, haverá uma mudança. No entanto, antes de entrar em detalhes, é preciso esclarecer a diferença entre o novo e a mudança na política.

Para quem está entrando na política, dizer que é o novo pode representar algo bom, ou até mesmo um conceito melhor do que o atual. Mas, em poucas palavras, o novo não é necessariamente algo bom. Existem dezenas e mais dezenas de casos em que o novo se mostrou comprovadamente pior do que o velho e o antigo.

O mesmo conceito pode ser aplicado quando usamos a palavra mudança. A princípio, todos pensam que a mudança é para melhorar algo ruim, mas, assim como dissemos sobre o novo, não é bem assim. Há mudanças para pior, e isso também é comum. Às vezes, na ânsia de mudar, o eleitor acaba votando em algo pior ou inferior ao que já está posto. Isso vale tanto para as escolhas do legislativo quanto do executivo.

Portanto, é preciso esclarecer que há casos em que o novo e as mudanças são claramente para melhor. Podemos dar como exemplo Blairo Maggi, que em 2002 disputou o governo de Mato Grosso como o novo e representando a mudança. Ele ganhou a eleição e mostrou que a renovação foi benéfica, pois quebrou muitos paradigmas, começando pelo fim da residência oficial dos governadores.

Por outro lado, temos exemplos do novo e da mudança que deram muito errado. Quem não se lembra de Collor, eleito em 1989, que acabou sendo o primeiro presidente do Brasil a passar por impeachment.

Demos dois casos claros: o eleitor pode e deve mudar, mas precisa analisar muito bem os candidatos antes de tomar essa decisão e tentar extrair o máximo de cada um em termos de capacidade e gestão, principalmente se o cargo em questão for para o executivo. O momento não pode ter muitos erros, senão todos nós podemos pagar muito caro. Infelizmente, não temos mais margem de erro.

Fonte: Da Redação

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