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Rondonópolis
sábado, novembro 23, 2024

O nosso transporte não pode parar

Que algo precisa ser feito tanto no transporte individual como coletivo de passageiros em Rondonópolis todos nós já sabemos. A cidade cresceu em grandes proporções e o transporte ficou em segundo plano, pois nunca se vendeu tantas motocicletas e carros de passeio como nos dias de hoje, e o trânsito em razão disso acabou ficando complicado, pois aumentaram-se os carros e as ruas são as mesmas desde a década passada, com uma outra alternativa.
A única saída para quebrar essa situação é motivar as pessoas a usarem o transporte público ou alternativo, ao invés do transporte próprio no dia a dia. Isso diminuiria o fluxo diário de carros e motos e auxiliaria no controle do trânsito.
O problema é que não há motivos para que as pessoas abram mão do carro e pegue o transporte público ou alternativo para ir ao trabalho. O nosso transporte coletivo capenga há décadas por uma série de motivos, o principal deles é o econômico.
As empresas entendem a cidade de Rondonópolis como inviável por uma série de fatores e acabam desistindo de fazer investimentos no transporte coletivo.
Aliado à isso, existe há décadas a concorrência do mototaxi e agora entrou os motoristas de aplicativos na briga, junto com os táxis que estão se adequando e cobrando inclusive preços com descontos de até 25%.
O problema é que motoristas de aplicativos, taxis e mototaxis estão vivendo em alguns momentos estão fazendo uma concorrência canibalística, onde uma categoria de certa forma quer acabar com a outra, as regras ainda não estão clara e nesse ambiente hostil cada um tem feito o agido da forma que entende.
Talvez seja a hora do Poder Público realmente entrar na jogada e regulamentar e impor regras nos serviços e assim garantir o cidadão a utilizar o serviço que bem entender, de moto , Uber ou táxi.
O que não pode é os serviços funcionarem em desarmonia com a cidade e principalmente com quem paga que é o cidadão.
Por outro lado, paralelo à isso é preciso também estudar uma política em que o transporte coletivo se torne atrativo para as empresas que exploram o serviço e principalmente para o usuário, que passe a usar um serviço com ônibus de qualidade e que tenha horários dignos e pontuais.

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