O plano diretor de Rondonópolis precisa ser atualizado com a máxima urgência, isso todos nós sabemos. Mas o fato da situação requerer urgência não pode também provocar uma irresponsabilidade, de quem está cuidando desta medida, no caso a Câmara de vereadores de Rondonópolis e votar a toque de caixa sem uma análise e estudo profundo. Por outro lado, o problema é que a proposta está andamento em passos muito lentos e é preciso dar uma acelerada. Pois o atual plano diretor, da forma que está, quase inviabiliza o crescimento da cidade, que precisa sim de novas medidas, mais modernas e principalmente, mais impactantes. Estamos com o Plano muito defasado.
O plano que está em vigor remete a década passada, quando a realidade de Rondonópolis era muito diferente da que vivemos atualmente. A começar pela população, que naquele momento era menor do que nos dias de hoje.
Nesse período de mais de 10 anos em que o atual plano está em vigor, surgiram novos bairros, novas necessidades, novas vias e, principalmente, novos investimentos que não foram adequados àquela realidade do passado.
O presidente da Câmara de Vereadores de Rondonópolis, Ângelo Bernardino de Mendonça Júnior, o Júnior Mendonça agiu como um democrata, deu oportunidade para a população se manifestar e também apresentar as suas Ideias que poderão ou não, serem incluídas no plano diretor do município, que ainda vai ser votado pela Câmara.
O problema é que foram tantas as ideias que foram colocadas para atualizar o plano diretor que uma votação a curto prazo acabou sendo inviabilizada, pois serão mais de 200 emendas que os vereadores de Rondonópolis terão que analisar, antes de colocar a proposta em votação novamente.
Vale ressaltar que o plano diretor de Rondonópolis tramita na Câmara de Vereadores da cidade desde o final do ano passado, quando a medida passou por uma primeira votação que não agradou diversos setores da sociedade.
O setor imobiliário é um dos que mais cresce em Rondonópolis e que tem gerado muita renda emprego pela cidade, foi o primeiro a gritar com relação à forma em que foi apresentada e votada a primeira versão do plano diretor. Para os investidores do setor, daquela forma em que foi votado e apresentado, o crescimento de Rondonópolis estaria inviabilizado.E justamente por isso, para dar voz não somente ao setor imobiliário como aos demais setores, que o legislativo municipal resolveu ouvir toda a sociedade e anotar praticamente todos os pedidos de mudança que o projeto necessitava ou necessita.
A missão dos vereadores a partir de agora é dar um equilíbrio à proposta, atender a sociedade, mas também atender o poder público, que precisa colocar algumas regras para evitar de alguma forma o chamado crescimento desordenado da cidade.
Trata-se de uma missão dupla e muito complexa e que vai exigir da Câmara dos vereadores muito jogo de cintura, pois o objetivo é sempre garantir o melhor para todos.
Fonte: Da Redação
