A cidade de Rondonópolis, até mesmo pelo fato de ser polo regional, precisa e necessita de uma presença quase que constante do Estado, no acompanhamento e na realização de serviços e nas obras e também do governo federal no apoio, o caminho para o desenvolvimento é esse e quando um desses elos vai mal, a cidade em tese acaba perdendo.
Apenas para citar um exemplo, o sistema de saúde, geralmente tem sua gestão compartilhada entre as três esferas, a baixa complexidade cabe ao município, a média ao Estado e alta ao Governo Federal.
Apenas para citar um exemplo, a nossa cidade atende há mais de 15 municípios da região e sozinha a Prefeitura não teria qualquer condição de arcar com esse tipo de serviços de uma única vez.
Ou seja, a ausência do Estado ou do Governo Federal , geraria um prejuízo incalculável para os nossos cidadãos, e isso vale também para outros setores como educação, segurança pública e principalmente a infraestrutura.
No último quesito é importante analisar, as chamadas obras estruturantes, em muitos momentos, cabem ao Estado fazer. Imaginem senhoras e senhores, uma obra do tamanho do Hospital Regional de Rondonópolis, não mãos do município, o volume de gastos para a construção de um aparelho de atendimento como aquele consumiria de uma vez só, quase que todo o orçamento do ano de nossa cidade.
Outro exemplo está no aeroporto Marinho Franco, outra obra de grande vulto que cabe ao Estado executar, pelo mesmo motivo, o município dificilmente terá orçamento para garantir esse tipo de investimento.
A duplicação da antiga MT-270, hoje avenida dos Estudantes, é outro exemplo que podemos citar neste sentido. A presença do Estado, sempre garantiu e garantirá obras estruturantes para cidades polos como é o caso de Rondonópolis.
Ao município, caberá em muitos casos, o trabalho de acompanhamento destas obras e dar as garantias legais para que as mesmas ocorram dentro do previsível . Vale destacar que em patamar de obras mais volumosas como é o caso da construção de casas populares, o município trabalha na elaboração dos projetos e propostas e na garantia de área, mas os recursos para as obras e construção sairão do governo federal, que seria uma espécie de irmão mais velho neste aspecto.
O que nós queremos dizer com isso que o município deve fazer a parte dele, que é atender a demanda que cabe ao gestor municipal e ter como aliados próximos os governos do Estado e Federal, pois somente com essa proximidade entre os gestores é que as tão esperadas obras estruturantes possam sim, em grande parte, sair do papel, pois em caso contrário, a situação do município tende a ficar complicada e difícil.