POLÍTICA

O grande teste das greves

A lua de mel entre o Palácio do Planalto e o movimento sindical parece ter chegado ao fim, após nove anos de governo do Partido dos Trabalhadores. Como num efeito dominó, a cada dia, nas últimas semanas, novas categorias de servidores federais cruzavam os braços ou entravam em operação-padrão por reajustes salariais. A greve do funcionalismo federal se alastrou pelo País, como não se via desde o governo de Fernando Henrique Cardoso. Até a sexta-feira 10, cerca de 300 mil profissionais de 30 categorias, como agentes da PF, professores universitários e fiscais da Receita, integravam o movimento, que já provocou longas esperas nos aeroportos, filas de carros em rodovias e mercadorias presas nos portos. Numa demonstração que não pretende abrir mão da austeridade fiscal num ano de dificuldades econômicas, a presidenta Dilma Rousseff resolveu endurecer o jogo. Cortou o ponto de grevistas, ameaçou substituí-los por outros profissionais e ingressou na Justiça para a manutenção de serviços essenciais, conforme determina a legislação. “Não é normal parar de trabalhar e ganhar por isso”, disse a ministra do Planejamento, Miriam BelcFonte:Congresso em foco (Re.IstoÉ

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