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sexta-feira, novembro 22, 2024

O fim de uma instituição

Uma das instituições esportivas de maior representatividade do Centro-Oeste do Brasil corre o risco de fechar as portas e mais: se apagar da história do esporte local. Estamos falando do União Esporte Clube, que nunca, em seus 49 anos de história, esteve tão perto de fechar as portas como neste momento. Isso mesmo, o time mais popular de Rondonópolis, uma verdadeira marca da cidade, pode do dia para noite, simplesmente: desaparecer. O motivo é simples, o mandato do atual presidente Reydner Souza vence no final deste ano, e ele já declarou que findado o mandato, não fica no clube e não continua no comando do Colorado. Reydner está dando adeus, o que é normal. Pois, terminada uma gestão, é hora de ir para casa e abrir espaço para outros postulantes. O problema é justamente esse, até o presente momento, não apareceu ninguém para assumir o União. Vendo de fora, a impressão que se tem, que presidir o Colorado, tornou-se um fardo, muito, mas muito complicado de se carregar.

Homens poderosos em nossa cidade, como o empresário Arni Spiering, Orlando Polato e Pedro Jacyr Bongiolo, apenas para citar três exemplos, sentiram na pele o que é o União e hoje, se perguntarem a eles se aceitam presidir a equipe, a resposta deve ser um sonoro não. E vale lembrar, que o ano que vem, é especial para o clube, pois estará comemorando o seu cinquentenário e ainda está garantido em competições nacionais como a Copa do Brasil e Série D do Brasileirão. Mesmo assim, não há qualquer perspectiva do clube sobreviver o ano de 2023. Sem pessoas interessadas, a tendência é que o União feche as portas, por falta de pessoas interessadas em gerir o clube. Vale ressaltar, que o Colorado é o único clube de Mato Grosso, que desde 1973, participou sem exceção, de todas as edições do campeonato mato-grossense.

Aquela história que na hora H sempre surge um abnegado para salvar o clube, ao que parece não vai ocorrer. Mas o que será que levou um clube de tantas glórias; chegar neste momento, prestes a fechar as portas. Com a palavra a torcida. Será que torcedor apaixonado vai deixar o União morrer?

 

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