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Rondonópolis
terça-feira, outubro 8, 2024

O exemplo de Manchester

O próximo prefeito de Rondonópolis terá um grande desafio pela frente, quando assumir o Palácio da Cidadania, em janeiro de 2025; o motivo e que ele vai ter que trabalhar um projeto de reinventar a economia local.


A cidade, a partir dos próximos anos, corre um grande risco de perder o status de capital nacional do bitrem e deixar de lado a vocação do transporte, por um simples motivo: em breve os trilhos da ferrovia vão ir mais longe e a cidade vai perder o protagonismo como terminal de transporte.


À primeira vista, isso vai representar queda na arrecadação, e o próximo gestor vai precisar ser criativo para trabalhar a próxima vocação econômica da cidade.
Uma ideia é reativar o projeto de transformação em polo têxtil aproveitando a vocação de Rondonópolis com esse setor e o fato da cidade ainda ter um sua volta uma considerável plantação de algodão.


Em 2000, chegou-se a colocar esse projeto para funcionar e no primeiro momento deu certo, a cidade recebeu grandes investimentos privados como a Santana Têxtil e a Tecelagem Bezerra de Menezes. No entanto, de repente, o investimento parou e essas empresas foram embora da cidade como em um passe de mágica. Há quem diga, que faltou uma atenção maior do Poder Público, depois que as empresas começaram a produzir, outros dizer que o mercado interno, não aguentou a concorrência com os chineses.


Talvez, seja o momento de se espelhar em Manchester na Inglaterra, que assim como Rondonópolis tem vocação para a produção do algodão. A cidade inglesa chegou a ter um polo têxtil que chegou a crescer e depois perdeu protagonismo diante da concorrência com a Índia e a China. Pois bem, na década passada, a cidade inglesa voltou a respirar o setor, graças um grande investimento da inciativa privada, que trouxe uma indústria moderna, eficiente e competitiva.


Claramente, o governo inglês ajudou com o investimento em tecnologia; que ajudou a baratear os custos e de quebra, trouxe de volta a competitividade no preço e na briga pelo mercado com demais países.


Está na hora de buscar estudos e propostas para diversificar a economia local; o que não pode e não deve ocorrer e vermos o trem ir embora e ficarmos passíveis.
Precisamos ter uma economia competitiva e essa é a missão no momento de Paulo José, Thiago Silva e Cláudio Ferreira; pois em breve, um desses três vai estar no comando da cidade.

Fonte: Da Redação

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