Nunca foi tão importante, a união das forças políticas, em torno do crescimento e desenvolvimento de Rondonópolis. Na realidade é preciso que as autoridades do governo federal, do Estado e do município, vejam os poderes sem vaidades, é preciso ir além do que cada um faz o seu, é necessário que o estado e o município e o governo federal trabalhe em sintonia. Ocorre que isso é sempre uma ideia utópica, por um simples motivo: entre um governo e outro há uma eleição e isso acaba atravessando o momento e também a possibilidade do alinhamento político. Adversários começam a se unir e aí vem uma eleição no meio e acaba afastando os grupos e mudando até mesmo a estratégias de governos. Isso, em tese, acaba interrompendo projetos que estão em andamento em razão sim – plesmente de um processo eleitoral. Manter um projeto ou desativar o mesmo por causa de eleições é algo comum e corriqueiro no Brasil. Pensar ou analisar isso de outra forma é ter uma visão infantil de política e do Brasil.
No entanto, é preciso fazer algumas reparações a apresentar exceções com o caso de Rondonópolis na gestão Dante de Oliveira. O então governador na época era adversário do prefeito Percival Muniz, que estava se preparando para concorrer à reeleição. Pois bem, neste quadro, com um prefeito bem avaliado, e com chances de se reeleger, e lançando um adversário, Dante resolveu turbinar a cidade com obras e projetos. Foi no governo Dante, por exemplo, que foi feita a duplicação, da então MT270, hoje a Avenida dos Estudantes. A obra era cobrança antiga da população que reclamava dos riscos, quando via era ainda pista única. Dante, pouco se importou se a obra iria beneficiar os adversários, no caso Percival e sim com o bem-estar do cidadão. Outro exemplo, que não poderia ser esquecido foi a conclusão do Anel Viário, que terminava na região da Vila Operária.
Dante investiu na melhoria da obra e na infraestrutura da cidade. Foi e seu governo, que o Aeroporto Marinho Franco foi terminado e inaugurado. Par citar, somente mais um exemplo, Dante terminou o Hospital Regional, obra que estava parada desde o governo Carlos Bezerra. O exemplo de Dante contribuiu para uma visão de estadista e deu a chance de Rondonópolis, crescer, se desenvolver, sem qualquer tipo de picuinha política. Em resumo, Dante poderia virar as costas para a cidade, em razão de ser adversário do prefeito. E ele fez justamente ao contrário.
Da Redação