A médica Danielle Monteiro De Barros, fez um verdadeiro desabafo, durante a semana com relação à situação da pandemia em Rondonó- polis. Há quem diga que os médicos são super-heróis, por um ângulo não deixam de ser, pois salvam vidas e neste momen- to eles estão salvando mais do que vidas es- tão tentando salvar a humanidade de uma tragédia.
Diante das câme- ras de televisão, a mé- dica não hesitou em dizer a realidade nua e crua para a popula- ção de Rondonópolis, ela e nem o povo de nossa cidade aguenta mais viver desta for- ma diante dos núme- ros da pandemia. Daniele, com os olhos marejados de Lágrimas, foi bem clara está cansada. O cansaço da mé- dica é sintomático, pois há mais de um ano que ela está acompanhando casos de covid em nossa cidade quase que diaria- mente. Ela viu em março do ano passado a doença surgir em nossa cidade de forma tímida, viu o crescimento em Julho e julho do ano passado, viu a doença arrefecer um pouco nos meses de agosto, Setembro e No- vembro, até um novo es- touro, em janeiro deste ano até chegar números nunca antes imaginados agora no mês de março.
A medicina e a médi- ca são talvez as maiores vítimas da covid-19, ela, com certeza, sofre com cada paciente que chega em estado grave para ser internado nas unidades de saúde de Rondonó- polis. Ao mesmo tempo muita gente parece que não ouviu o alerta da médica, nas entrelinhas ela deixou claro, e to- dos nós temos que tomar cuidado, Pois senão o sofrimento vai sair das medidas da normalida- de, e talvez devam uma das maiores tragédias nossa história, senão a maior. O que devemos fazer neste momento então/ primeiro evitar aglomerações, segun- do sair de casa só se re- almente for necessário, terceiro usar máscaras, quarto usar álcool em gel e quinto lutar todos os dias para que todos nós Recebemos a vaci- na, que por enquanto é a única medida que vai ser realmente capaz de amenizar ou talvez sa- nar o problema da co- vid-19. Agora, com algo diferente disso, vai ser muito difícil resolver esse problema e todos nós não vamos mais aguentar conviver com essa doença. O alerta da médica foi dado te- mos que respeitar o que ela fala e torcer para que o sofrimento dela e de toda nossa cidade, e todo, o nosso planeta, seja resolvido de uma vez por todas.
