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sexta-feira, outubro 11, 2024

Novo presidente tem desafio de mudar economia, eleições lembram 89

O processo eleitoral para a escolha do próximo presidente do Brasil promete ser um dos mais complexos e disputados da história das eleições diretas no país e tendo muito semelhança com as eleições de 1989, quando o então governador do estado de Alagoas, Fernando Collor de Mello foi eleito, em um segundo turno disputadíssimo com o petista Luís Inácio Lula da Silva.
O novo presidente do Brasil, vai entrar o ano de 2019, com uma missão pra lá de complexa, tirar o país de crise política, administrativa e principalmente econômica a qual o país passa. Essa é uma outra semelhança com 1989, quando o Brasil era governado por José Sarney e vivia uma crise econômica gigantesca com inflação diária e mensal na casa dos dois dígitos.
Sarney, no entanto, não havia sido eleito presidente, ele era o vice de Tancredo Neves, que foi eleito em eleição indireta pelo congresso nacional, mas não chegou a assumir, em razão do ter falecido dias antes da posse.
O governo Sarney foi marcado por muitos escândalos e também por uma inconsistência no principal ministério que era o da Fazenda, que não conseguia fazer a economia do Brasil crescer.
No atual quadro, o Brasil é governado por um vice, Michel Temer e a presidente eleita, Dilma Rousseff, foi afastada do cargo, em razão de denúncias de crime de responsabilidade quando estava na presidência do país. Temer, governa com dificuldades, principalmente na economia que não decola e ainda tem índices altíssimos de desaprovação popular e denúncias de corrupção.
Assim como em 89, a disputa estava polarizada pela esquerda conduzida por Lula, Brizola e Roberto Freire, contra uma nova direita que se formava tendo como personagens principais Fernando Colllor, Afif Domingos, Ronaldo Caiado, Paulo Maluf e Enéas Carneiro.
Aquela eleição chegou a ter 22 candidatos na disputa, um verdadeiro recorde que pode ser batido nesta disputa que já tem 18 pré-candidatos. Em 89, até o apresentador Silvio Santos chegou a colocar o nome na disputa, mas teve o seu registro de candidatura indeferido pela Justiça Eleitoral.
Os candidatos em 89 foram Fernando Collor de Mello (PRN) ,Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Leonel Brizola (PDT) ,Mário Covas (PSDB) ,Paulo Maluf (PDS) , Guilherme Afif Domingos (PL) , Ulysses Guimarães (PMDB) ,Roberto Freire (PCB) , Aureliano Chaves (PFL), Ronaldo Caiado (PSD) , Affonso Camargo Neto (PTB) , Enéas Carneiro (Prona) , Marronzinho (PSP) ,Paulo Gontijo (PP) ,Zamir José Teixeira (PCN) , Lívia Maria Pio (PN) , Eudes Mattar (PLP) ,Fernando Gabeira (PV) , Celso Brant (PMN), Antônio Pedreira (PPB) ,Manoel Horta (PDCdoB) e Armando Corrêa (PMB).
Para eleições deste ano, o apresentador de televisão Luciano Huck, uma versão moderna de Silvio Santos também ensaiou entrar na disputa mas acabou desistindo. Na disputa há uma clara polarização entre a esquerda e a direita. A esquerda representada por Lula, Guilherme Boulos, Ciro Gomes e Manoela D´àvila e a direita tento com expoentes Bolsonaro, Amoêdo, Álvaro Dias e Flávio Rocha.
A disputa pode bater o recorde de candidatos de 89, pois já são 18 pré-candidatos que estão com os nomes colocados e esse número pode aumentar até a disputa. Os 18 pré-candidatos que estão na disputa são: Aldo Rebelo (Solidariedade) ,Alvaro Dias (Podemos) , Cabo Daciolo (Patriota) ,Ciro Gomes (PDT) ,Fernando Collor de Mello (PTC) , Flávio Rocha (PRB) ,Geraldo Alckmin (PSDB) ,Guilherme Boulos (PSOL) ,Jair Bolsonaro (PSL) ,J oão Amoêdo (Novo) ,José Maria Eymael (PSDC) ,Levy Fidelix (PRTB) ,Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Manuela D'ávila (PCdoB) ,Marina Silva (Rede) ,Paulo Rabello de Castro (PSC) , Rodrigo Maia (DEM) e Vera Lúcia (PSTU).

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