Wilson José dos Santos, o reverendo Wilson José dos Santos (PSC), e Aparecido Soares de lima, o Cidão do PT, são os novos rostos que mudaram o panorama político da Câmara de Vereadores nas últimas semanas. Enquanto o primeiro, que é 3º suplente do empresário Rodrigo Lugli (PSDB), assumiu cravando um trabalho voltado em defesa da família, idosos e portadores de necessidades especiais – PNE, o segundo, primeiro na linha sucessória do titular, Mauro Campos, confirmou que trabalhará pela fortificação de movimentos sociais, comunitários e pelas demandas de bairro.
Em entrevista ao Folha Regional, Wilson, que também é líder religioso na igreja Evangelho Quadrangular, citou o seu projeto 100% família, oriundo de sua campanha eleitoral, para nortear suas ações frente ao mandato. “Levaremos em conhecimento e apreciação de nossos colegas o ‘Alô Saúde’. Será na prática um cadastro de todos os idosos de cada bairro em sua unidade referência (PSF), para que ela possa requisitar consultas e exames pelo telefone. É uma maldade muito grande fazer o idoso acordar de madrugada para ir pegar senha, normalmente uma outra pessoa da família tem que ir acompanhá-lo e perde sua manhã de trabalho, então creio que é uma questão de melhorar o atendimento”, explicou.
O Reverendo ainda é mais um a se por como reforço na luta pela reativação da Guarda Mirim, pois em sua visão a sociedade precisa se aproximar da polícia e não tratá-la com a distância atual. “A criança tem medo do policial e cresce com isso. Temos que trazer o policial de volta próximo as famílias e vivendo em perfeita harmonia com a sociedade. Acho que a guarda mirim é um caminho para isso”, salientou.
Já Cidão, que deve ficar no mandato por volta de quatro meses, ratificou que quer ser uma voz representatividade para buscar espaços para os representantes comunitários nas decisões políticas em prol da cidade. “Os nossos deputados e senadores não podem simplesmente mandar uma emenda para Rondonópolis sem estudar primeiro exatamente como fazer isto. E creio que não há ninguém melhor para saber sobre as reais necessidades do que quem vivem elas todo dia, que são os presidentes dos bairros. Estes representantes, antes de tomarem suas decisões, não só tem que ouvir nós vereadores, mas os líderes das comunidades”, disse, usando o exemplo da ex-senadora Serys Slhessarenko, que segundo Cidão, ouviu o povo antes de enviar emenda de R$ 30 milhões para asfaltar a Vila Mineira e outros bairros.