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Rondonópolis
domingo, janeiro 5, 2025

Nos 71 anos de Rondonópolis, por voto direto, Cláudio Ferreira é o primeiro prefeito rondonopolitano

Se ninguém nunca entendeu porque muitas vezes na história dos 71 anos de Rondonópolis a capital do Mato Grosso do Sul, Campo Grande, pare-cia muito mais próxima a Rondonópolis, do ponto de vista de referência, escolha e de busca tanto dos órgãos públicos para a área da saúde e vários outros setores, com seus mais de 460 quilômetros de distância, em comparação a Cuiabá, capital de Mato Grosso, que fica a pouco mais de 200, a história explica o porquê.

O estado vizinho foi onde nasceram quatro dos 17 prefeitoseleitos que a terra de Rondon já teve em toda sua trajetória pós eman-cipação política, ocorrida em 10 de dezembro de 1953.Ao todo, porém, 19 homens passaram pela chefia do Executivo, mas dois deles acabaram as-sumindo o Executivo ser ter tido a escolha direta da população para isso, foi o caso do então presidente da Câmara de Vereadores, Ananias Filho, que assu-miu depois que a justiça eleitoral cassou por crime eleitoral, de uma só vez, Zé Carlos do Pátio e Ma-rília Salles juntos, os dois que haviam se elegido em 2008 como prefeito e vice, respectivamente.

Ananias ficou apenas sete meses como prefeito (05/2012 a 1/2013). E Pátio acabou inocentado pela Justiça. Coisa parecida ocor-reu também com Antônio Joaquim Alves, o Antônio Abóbora (8/62 a 8/63), quando Luthero Lopes deixou a prefeitura para ser depu-tado estadual e o vice da época, Lauro de Oliveira Mendes, não quis assumir.Campo Grande foi a cidade que trouxe ao mundo dois prefeitos da história de Rondonópolis: Hermínio J. Barreto (1/89 a1/93), que além de chefe de executivo foi vereador e deputado estadual, e é a terra natal do falecido engenheiro Luthero Lo-pes (1/59 a 8/62), terceiro gestor da história da cida-de.

Rondonópolis ainda foi comandada pelos sul–mato-grossenses Walter de Souza Ulisséia (2/77 a 1/83), que era de Corum-bá, e Fausto Faria (5/86 a 12/88), que veio da cidade de Paranaíba e ganhou a prefeitura ao lado de Be-zerra, em sua segunda passagem pela prefeitura. Farias assumiu o Exe-cutivo, quando o então prefeito renunciou para se candidatar a governador. Depois de Mato Grosso do Sul, o Paraná e o pró-prio Mato Grosso foram onde nasceram três pre-feitos cada da história de Rondonópolis. Cáceres, Chapada dos Guimarães e Guiratinga, são os municí-pios de nascimento de Hé-lio Garcia (1/67 a 1/70), Carlos Gomes Bezerra (1º mandato – 2/83 a 5/86 e 2º mandato – 1/93 a 3/94) e Percival Muniz (primeiro mandato 12/98 a 1/2001; segunda mandato 1/2001 a 1/2005 e terceiro man-dato 1/2013 a dias atuais), exatamente na mesma ordem. Percival, na ver-dade, nasceu em Ipiaú, no estado da Bahia, mas veio recém-nascido e aca-bou tendo seu registro de nascimento feito em terras mato-grossenses. Do Pa-raná vieram Zé Carlos do Pátio (1/2009 a 5/2012), nascido em Londrina; Ro-gério Salles (3/94 a 1/97), que nasceu em Francisco Beltrão e foi eleito vice de Bezerra, assumindo a ca-deira depois da ida do segundo para o senado, e Sátyro Pohl Moreira de Castilho (2/62 a 1/67), o capitão do Exér-cito que era de União da Vitória.O vizinho Goiás e o es-tado da Bahia, verdadeiro exportador de matéria hu-mana de qualidade para o Brasil, foram outros a contribuir com a história de Rondonópolis. A pró-xima Mineiros, que fica poucos quilômetros de-pois da divisa entre Goiás e Mato Grosso, é a terra de nascimento do Dr.

Al-berto de Carvalho (1/97 a 2/99), que renunciou do cargo depois de denúncias contra sua gestão, dando lugar ao seu vice Percival Muniz. Goiás é também a terra de Daniel Martins de Moura (1/55 a 1/59), que veio ao mundo em Porto Nacional, e foi o primei-ro eleito de Rondonópolis após sua emancipação. Os baianos Rosalvo Farias (1/54 a 1/55), de Barra do Mendes, pri-meiro homem na história nomeado a comandar o executivo local, e Antônio Abóbora (8/62 a 2/63), de Santana, fecham a lista dos estados que tiveram mais de um representante. Cândido Borges Leal (1/73 a 2/77), o farmacêu-tico de Pirajuí, é o único paulista que veio a Ron-donópolis e conseguiu ocupar a cadeira de prefeito. Mes-mo com uma população imigrante das mais fortes da cidade, apenas Zane-te Cardinal (1/70 a 1/73) conseguiu alcançar o topo da política municipal como um gaúcho de nascimento, da cidade de Bossoroca. Do estado vizinho, Adílton Sachetti (1/2005 a a/2009) é o ca-tarinense da lista, tendo como cidade de origem o município de Criciúma. Ananias Filho foi o primeiro rondonopolitano a assumir a prefeitura em 2012, e agora no dia 1 de janeiro, Cláudio Ferreira entra para a história como o primeiro rondonopoli-tano eleito a prefeito pelo voto direto; Ananias foi eleito de forma indireta.

Fonte: Da Redação

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