POLÍTICA

Reforço policial vai permanecer em Rondonópolis para diminuir índice de criminalidade

Policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE) e da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) vão continuar em Rondonópolis (215 km ao Sul em Cuiabá) nos próximos dias para combater a criminalidade. A informação é do secretário de Estado de Segurança Pública, Rogers Jarbas.
reforço policial chegou à cidade no último domingo (10) após a morte do padre João Paulo Nolli, de 35 anos. Eles conseguiram prender três adolescentes envolvidos no crime.

Na segunda-feira (11), os policiais entraram em confronto com assaltantes de banco. Seis bandidos morreram na ação e um está internado.

A criminalidade não vem atuando somente em Rondonópolis, mas sim, em todas as regiões do Estado, mas a Segurança Pública está dando uma reposta rápida a essas ações

De janeiro a julho deste ano, a cidade registrou 55 homicídios e 1.492 roubos. No mesmo período do ano passado, houve 58 assassinatos e 1.505 roubos.

“A criminalidade não vem atuando somente em Rondonópolis, mas sim, em todas as regiões do Estado. Mas a Segurança Pública está dando uma reposta rápida a essas ações. Demos uma resposta rápida no caso da morte do padre, com a apreensão dos menores, e também no assalto ao banco”, afirmou Jarbas.

“Nós precisamos melhorar, com toda a certeza, precisamos avançar mais em Rondonópolis, mas a resposta está sendo dada. O reforço policial vai continuar lá por mais alguns dias. Faremos ações qualificadas ao longo dos próximos meses e eu tenho certeza que o índice de criminalidade irá diminuir”, completou.

Jarbas alegou que o atual Governo está enfrentando problemas de mais de 10 anos e com a segurança não é diferente.

Segundo ele, as gestões passadas permitiram o aumento da criminalidade em Mato Grosso.

“O criminoso não é formado pela segurança pública, é formado no seio social, pela carência de educação, saúde… Então nós estamos reforçando, por meio do Governo, projetos como o ‘De Cara Limpa Contra as Drogas’, ‘Rede Cidadã’, ‘Bombeiro do Futuro’, ‘Judô Bope’, que têm tirado crianças e adolescentes das ruas. Isso sim contribuiu para o crescimento de uma sociedade mais justa. E não foi isso que nós vimos até então. Nós últimos dez anos houve uma omissão que ensejou a produção de criminosos. Os criminosos estão aí e nós estamos atacando e prendendo”, pontuou.

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